segunda-feira, dezembro 28, 2009

Marcas que ganharam com a recessão...

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A propósito do livro Marketing Vencedor, o jornal Sol interrogou-nos sobre as marcas que ganharam e perderam com a recessão. Sim, porque algumas ganharam...e muito!

Brevemente no seu jornal....!

sexta-feira, dezembro 25, 2009

Recensão do livro Marketing Vencedor

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Pelo jornalista Rui Costa.

Um livro de Marketing pouco convencional. Um texto elaborado por um conjunto de profissionais da Gestão e do Marketing, que conta, ilustra e tira ilações a partir de um conjunto improvável de países, regiões e empresas vencedoras. Como que a demonstrar que com engenho, trabalho minucioso e estudo dos problemas é possível vencer em contextos adversos, sejam eles de crise económica, concorrentes poderosos ou clientes indiferentes.



Uma obra organizada por Paulo Gonçalves Marcos, com a colaboração de António Carreira Valente, António Marques Mendes, António Pires Eusébio, Bruno Valverde Cota, Fernando Vicente Nascimento, Gonçalo Felix da Costa, João Braz Frade, João Carlos Ralha, Manuel Forjaz, Paulo Moura Mesquita, Rui Azevedo Avelar, Raquel Seabra de Sousa e Victor Jorge Estevão.

terça-feira, dezembro 15, 2009

As fotos do lançamento do Marketing Vencedor!

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http://picasaweb.google.pt/pamarcos2001/MarketingVencedorOLancamento?authkey=Gv1sRgCIjJvuCLrqiKnwE&feat=directlink

sábado, dezembro 12, 2009

Nunca tantos se tinham juntado!

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Mais de 200 pessoas presentes na quinta feira no lançamento do livro "Marketing Vencedor" na Bertrand do Chiado. Uma verdadeira casa cheia...Obrigado a todos!

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Continuam a falar de nós...

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http://www.amba.pt/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=9513&Itemid=19

Paulo Marcos, Vice-Presidente da AMBA, MBA 393 vem agora a terreiro expor o seu último trabalho, Marketing Vencedor.

Marketing Vencedor é uma obra em que 14 gestores e "marketeers" revisitam o Marketing de A a Z, através de casos e situações de empresas reais que fruto de estratégias superiores e execuções irrepreensíveis. venceram a crise e bateram a concorrência.

Com o contributo de vários colegas nossos, quer como autores - António Eusébio, Fernando Nascimento, João Miguel Braz Frade, Gonçalo Félix da Costa, Paulo Mesquita, Rui Azevedo de Avelar, Paulo Marcos - ou prefaciadores - João Talone , Carlos Madeira, António Casanova, João Cotrim de Figueiredo, é uma obra a não perder.

Onde? Pois como não podia deixar de ser, na Bertrand, no Chiado, ali onde Fernando Pessoa tantas vezes passou para cima a para baixo, nos seus passeios de fim de tarde entre o Martinho da Arcada e a Brasileira.

Quando? Quinta-feira, 10 de Dezembro, às 19h.

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Falam de nós...Wook...

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Sinopse
Um livro de Marketing pouco convencional. Um texto elaborado por um conjunto de profissionais da Gestão e do Marketing, que conta, ilustra e tira ilações a partir de um conjunto improvável de países, regiões e empresas vencedoras. Como que a demonstrar que com engenho, trabalho minucioso e estudo dos problemas é possível vencer em contextos adversos, sejam eles de crise económica, concorrentes poderosos ou clientes indiferentes.
Uma obra organizada por Paulo Gonçalves Marcos, com a colaboração de António Carreira Valente, António Marques Mendes, António Pires Eusébio, Bruno Valverde Cota, Fernando Vicente Nascimento, Gonçalo Felix da Costa, João Braz Frade, João Carlos Ralha, Manuel Forjaz, Paulo Moura Mesquita, Rui Azevedo Avelar, Raquel Seabra de Sousa e Victor Jorge Estevão.

sexta-feira, novembro 27, 2009

O convite para o Marketing Vencedor!


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Marketing Vencedor chegou às bancas! E já falam de nós!

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Pois é, meus caros amigos e leitores

O Marketing Vencedor chegou às livrarias portuguesas e já falam de nós!

O Diário Digital foi o primeiro!

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=186&id_news=423415

quinta-feira, novembro 26, 2009

Compras de Natal: sobre o problema entre o valor ofertado e o valor percebido por quem recebe...

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O valor percebido por quem recebe é de cerca de um terço a um décimo daquilo que custou a oferta...A solução passa por oferecer dinheiro...Mas isto é socialmente mal visto...Então?

http://www.economist.com/businessfinance/economicsfocus/displaystory.cfm?story_id=885748

quarta-feira, novembro 18, 2009

sábado, novembro 14, 2009

A tradição do Magusto

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Coisa e preservar, como todas as boas tradições. Hoje foi a minha vez.

quinta-feira, novembro 12, 2009

A fuga em frente! O rei vai nu ou a realidade falida do Glorioso

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Um oportuno artigo do Dr. João Carvalho (que não conheço) sobre a caótica situação económica do Benfica.

Será que os sócios estavam conscientes do mandato que conferiram à Direcção? Vai-nos acontecer o mesmo que ao Boavista?
Ou quando a alavancagem em excesso mata as empresas...e os clubes (Farense, Salgueiros, Boavista, Tirsense, Estrela da Amadora...).

segunda-feira, novembro 09, 2009

O blogue da Gestão Plus

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http://gestaoplusedicoes.blogspot.com/

Clube de fans no Facebook

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Criado no dia 06.11.2009 o Clube de Fans do Marketing Vencedor está a aumentar em ritmo fortíssimo! Quase 400 membros, o que faz deste grupo um dos maiores da Net em Portugal!

Obrigado a todos!

quinta-feira, novembro 05, 2009

quinta-feira, outubro 29, 2009

Marketing Vencedor em revisão final!

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E começa a ser produzido na próxima segunda feira. A todos os 14 co-autores e às dezenas de alunos meus, o muito obrigado pela dedicação e entusiasmo sem as coisas esta obra ciclópica não teria sido possível!

Moody´s baixa outlook da Economia Portuguesa

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A agência de notação financeira Moody's desceu hoje o seu 'outlook' para a avaliação da dívida pública portuguesa de "estável" para "negativo".

Este corte significa que a Moody's poderá descer a avaliação da dívida nacional nos próximos dezoito meses, o que, a verificar-se, vai aumentar os juros que Portugal terá de pagar pela dívida que emite.

A agência de notação internacional explica o corte das perspectivas portuguesas com o facto do país enfrentar "um declínio lento mas inevitável, onde o crescimento vai permanecer fraco".

"A Moody's alerta que o fraco crescimento global, no seguimento da crise, vai levar a dinâmicas de dívida seriamente adversas para Portugal", adianta a agência em comunicado, citado pela "Reuters".

O documento acrescenta que "o problema parece ser não existir um estímulo que leve o governo a tomar medidas".

Após esta decisão, a diferença entre os juros pagos pelas obrigações nacionais e as alemãs aumentou em dois pontos-base para 57,5 pontos.

A Moody's tem uma notação de 'Aa2' para a República Portuguesa.

Em Setembro, a Fitch Ratings tinha anunciado uma medida semelhante quanto às suas perspectivas para a dívida portuguesa, que também passaram de "neutrais" para "negativas".

segunda-feira, outubro 12, 2009

Mercados de Previsão na Banca

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Hoje nosso artigo no Jornal de Negócios.
Gentileza do Doutor Bruno Cota

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=390719

quinta-feira, outubro 08, 2009

quinta-feira, outubro 01, 2009

Entrevista à TSF: mercados de previsão

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Aqui podem ler o artigo do jornalista Nuno Guedes e ouvir excerptos da minha entrevista.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1372206

sexta-feira, setembro 25, 2009

Trocas de Opinião na TSF

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Compra e venda de contratos com base em previsões de resultados eleitorais é aquilo que se faz no site www.trocasdeopiniao.eu. Alguns estudos demonstram que este é um método mais fiável para prever um resultado eleitoral que uma sondagem.

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Reportagem de Nuno Guedes com as declarações de Paulo Marcos sobre o site www.trocasdeopiniao.eu



Com mais de mil inscritos, o site http://www.trocasdeopiniao.eu/ funciona como uma bolsa de valores, uma vez que aí se compram e vendem contratos com base em previsões de resultados eleitorais, sendo, por enquanto, o dinheiro envolvido apenas virtual.

«Os contratos procuram reflectir aquilo que são as crenças e as convicções que cada “jogador” anónimo acredita que vai acontecer», afirmou o investigador Paulo Marcos, responsável pela criação deste site.

A partir de uma ideia gizada nos EUA, onde estudos mostram que este tipo de sites conseguem prever com mais precisão um resultado eleitoral em relação a uma sondagem, Paulo Marcos adiantou que a vantagem deste mercado é «libertar as pessoas de eventuais constrangimentos».

Ainda de acordo com este investigador, este tipo de ideia pretende ainda «interessar as pessoas pelo tema, pô-las a procurar saber mais e expressar de forma livre, ainda que anónima, aquilo que pensam».

De acordo com os últimos estudos, Paulo Marcos adiantou que «dá ideia que o PS está ligeiramente à frente, mas as cotações ainda vão apresentando alguma volatilidade, o que quer dizer que o mercado ainda não tem convicções sólidas, fortes e inabaláveis sobre qual vai ser o desfecho final».

A recente demissão de Fernando Lima agitou este mercado, com um aumento das ordens de compra e venda sobre os resultados eleitorais das legislativas de domingo.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Paulo Marcos na TSF a falar sobre o www.trocasdeopiniao.eu

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é verdade. passou hoje uma peça e vai repetir nos próximos dias.

o www.trocasdeopiniao.eu já é a comunidade de um milhar de internautas interessados pela coisa política e já mais de 100.000 pessoas por lá passaram!

Para trabalhar melhor, tente trabalhar um pouco menos.

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Um interessante artigo do Wall Street Journal. Aqui vai um excerpto.

Amid layoffs and burgeoning workloads, it seems, working any time, all the time, has become a habit. A survey of 605 U.S. workers last spring by the Society for Human Resource Management found that 70% of employees work beyond scheduled time and on weekends; more than half blame "self-imposed pressure." Now, new research suggests some have reached the point where a paradoxical truth applies: To get more done, we need to stop working so much.

A groundbreaking four-year study, set for publication in the October issue of Harvard Business Review, seems to confirm that getting away from work can yield unexpected on-the-job benefits. When members of 12 consulting teams at Boston Consulting Group were each required to take a block of "predictable time off" during every work week, "we had to practically force some professionals" to get away, says Leslie Perlow, the Harvard Business School leadership professor who headed the study.

But the results surprised Harvard researchers and Boston Consulting executives alike. Working together to make sure each consultant got some time off forced teams to communicate better, share more personal information and forge closer relationships. They also had to do a better job at planning ahead and streamlining work, which in some cases resulted in improved client service, based on interviews with clients. Boston Consulting is so pleased with the outcome that the firm is rolling out a similar teaming strategy over the coming year on many new U.S. and some overseas projects, says Grant Freeland, senior partner and managing director of the firm's Boston office. "We have found real value in this," he says. "It really changes how we do our work."

quinta-feira, setembro 17, 2009

www.trocasdeopiniao.eu o primeiro mercado de previsoes em Portugal!

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É oficial, começou a funcionar às 12h de Lisboa o www.trocasdeopiniao.eu o primeiro mercado de previsões em Portugal

Quem vai ganhar as eleições? Quem será o terceiro partido mais votado? Vamos ser apurados para o Mundial de Futebol?

Sugiro que os leitores deste blogue participem e se registem. Não custa nada...

quarta-feira, setembro 09, 2009

Novos e bons livros de Marketing na forja

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Esta reentrada pós estival vai ser marcada por boas novas vindas por parte de novos livros de Marketing.

Já no mês de Setembro Luís Rasquilha vai partilhar connosco 15 anos de experiência frutuosa no mundo da Comunicação e Publicidade. Um livro minimalista mas de elevado nível.

Em Outubro, Fernando Nascimento, o primeiro português doutorado em Marketing nos EUA e pai do MBA de Marketing da Católica, lança o seu primeiro livro e com uma poderosa analogia entre Marketing e Platão.

Depois, depois será a vez do Marketing Vencedor, obra colectiva de Paulo Marcos, António Eusébio, João Ralha, António Marques Mendes, Paulo Mesquita, Rui Avelar, Fernando Nascimento, Raquel Seabra, António Valente, Jorge Estevão, Manuel Forjaz e João Duarte. 12 autores, contando o que de melhor sabem sobre Marketing.

sexta-feira, agosto 28, 2009

Arthur and George de Julian Barnes

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Um livro interessante sobre dois indivíduos, conteporâneos, um deles o famoso Sir Arthur Conan Doyle.

Shortlisted for the Man Booker Prize (o mais alto galardão literário de língua inglesa) de 2005.

E que só agora tive a oportunidade de ler.

Recomendo a todos os leitores que dominem bem a língua inglesa e gostei de ficção.

quarta-feira, agosto 26, 2009

Rome, inc

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Stnaley Bing, pseudónimo de um vice presidente da cbs, escreve com piada fazendo uma analogia entre a vida de Roma e a de uma empresa moderna.

Adequado para todos os gestores ou candidatos a tal!

Em boa tradução portuguesa da Lua de Papel

segunda-feira, agosto 10, 2009

Judy Green Pottery, uma lição na era da Globalização

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Vai tornar a sair mais um artigo de opinião nosso na edição de quarta feira do Diário Económico.

Sobre a Judy Green Pottery ou uma lição de como concorrer nos mercados internacionais num mundo globalizado.

sexta-feira, julho 31, 2009

Sinceridade na Política e Reposicionamento de marcas

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In Diário Económico de 29.07.2009



As últimas semanas têm sido pródigas em actos de contrição do nosso primeiro-ministro.

Inesperadamente vieram as posturas mais humildes, a vontade de ouvir os desejos profundos do povo português, o reconhecimento de que a atenção devotada à cultura esteve longe do ideal. Acima de tudo, terá tentado transmitir uma nova atitude, com grandes similitudes com a tradição cristã de arrependimento e confissão. Aquilo que em linguagem de gestão de empresas se designa como um novo posicionamento. E tanto na política como nos negócios, trata-se da conquista das mentes. Cidadãos eleitores num caso, clientes e consumidores em outro.
Parece-nos útil recordar um outro famoso reposicionamento, 1985. Trata-se do lançamento e estrondoso falhanço da Nova Coca Cola. A Coca Cola no início da década de cinquenta vendia quase dez vezes mais que o seu principal concorrente. Símbolo de uma época, a bebida era posicionada como que um elixir de juventude, romance e aventura. Mas no início da década de oitenta, apesar de a Coca Cola deter uma posição dominante nas máquinas de distribuição de bebidas, o facto é que a sua liderança se reduzira a um par de pontos percentuais apenas. Tentando perceber o que se passava, a empresa encomendou uma série de estudos de mercado (as sondagens das empresas!), de cariz qualitativo e quantitativo. O seu rival, prosseguia imparável com o seu desafio "Pepsi Challenger", em que os consumidores eram convidados a fazer uma prova cega. Como resultado dos estudos e da observação da concorrência, acharam os executivos da Coca Cola que o problema residia na formulação da sua bebida, tida por menos doce que a sua rival. Importava quanto antes adocicá-la, adaptá-la ao gosto dos anos oitenta...Surge uma nova Cola, baptizada de "New Coke".

Às urtigas foram enviados quase cem anos de posicionamento, centrados no carácter secreto e bem preservado da formulação de uma bebida que se queria quase mágica...Naquela que foi a campanha publicitária mais onerosa da história comercial mundial, até então, a Nova Cola encheu as prateleiras dos supermercados e as máquinas de distribuição da América. Um novo posicionamento...mais doce...de encontro aquilo que se pensava serem as expectativas e as necessidades do mercado. E o que aconteceu, então, a essa nova bebida que se propunha descartar a mais tradicional (com os seus valores, história, cumplicidades, emoções,...)?

Nos primeiros dias, após o lançamento, começou por ter uma razoável aceitação por parte dos distribuidores ("os notáveis"), retalhistas ("os militantes de base") e consumidores ("os eleitores"). Entrementes, grupos de consumidores fiéis começaram a protestar pelo facto de a empresa, unilateralmente, ter alterado a composição da sua bebida de sempre sem os consultar. Desprezando história e valores. E apelaram a um boicote.

O seu apelo começou a ter eco na comunicação social...ao fim de um mês do lançamento da Nova bebida os movimentos de boicote tinham-se estendido ao longo de todo o país...o tema abria os noticíarios...os distribuidores e retalhistas ficaram inquietos...as vendas caíram a pique e pela primeira vez foram ultrapassados. Os executivos da empresa asseguravam, contudo, que o novo produto iria continuar e a bebida clássica seria descontinuada...Debalde...Em apenas setenta e sete dias, o mais caro reposicionamento da história mundial era abandonado... Este regresso ao produto original foi acompanhado, curiosamente, de uma nova expressão de amor à marca: consumidores menos que habituais adoptaram-na de forma mais regular e em breve o tal sabor menos adocicado, clássico, não só reconquistava a preferência do mercado como aumentava a sua liderança para valores não alcançados nas duas décadas anteriores. Onde se prova que a genuidade e a sinceridade são, na política e nos mercados, decisivos para a vitória. Ilações para Portugal?

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Paulo Gonçalves Marcos, Economista, gestor de empresas, professor universitário

Comentários

Alexandra Quaresma, | 29/07/09 10:02
Brutal artigo. As imitações terão sempre a vida difícil...toda a gente sabe que o são...

Julio Santos, | 29/07/09 10:45
Só é pena que a (falsa) modéstia que tenta fazer passar não sirva para lhe abrir os olhos para o que se passa à sua volta. Continua-se a atacar os pseudo-ricos (a tal classe média/alta que ainda cria alguma riqueza neste país e que sustenta a subsidiodependência e a pesada/ineficiente função publica) e a fazer orelhas moucas aos relatórios que dão conta dos elevadissimos niveis de corrupção.

Rita Correia, Lisboa | 29/07/09 10:58
Gostei muito do artigo, o caso New Coke foi dos que mais valorizou o nosso trabalho neste ano. Parabéns Professor...

João Bessa Gomes, | 29/07/09 11:41
Um paralelismo que apenas terá hipótese de ser confirmado muito em breve. Sem dúvida que a chamada por muitos, "arrogância" e "autoritarismo" por parte de um governo de maioria, terá a meu ver os dias contados, apesar do "piscar de olho" que ultimamente tem sido feito aos partidos mais à "esquerda". Este timoneiro, está com problemas em todos os sectores do governo, os "retalhistas" já não se revêem completamente no estilo e os consumidores simplesmente não compram, ou se o compram é porque não vêm alternativa. Perdoe-me o dislate mas, estamos entregues um bocadinho à "bicharada". Falta a tal verdade no discurso, acabar com o "diz que não disse que..." e sermos sérios a sério. Só assim, daqui a alguns (largos) anos poderemos deixar o marasmo em que nos encontramos, e ambicionar algo maior. Como sempre... excelente artigo. A metáfora é fantástica.

Miguel San-Payo, Lisboa | 29/07/09 12:45
A política vive também do produto e da embalagem. Óptima sátira.

NapoLeão, | 29/07/09 14:57
Sendo Sócrates uma Coca Cola mais "cool"... o que será a dona Manuela ? Terá saída ou esgotar-se-á ao som da Etta James ou da versão dos Stones ainda antes das 16H30 ? Bem "produzida" está a senhora e o seu adversário bem se esforça na nova embalagem !

Bruno Cota, | 29/07/09 15:22
Como sempre oportuno e actual.

José Herculano Paulo, Lisboa | 29/07/09 17:50
Bela peça! A piada da coisa é que o "Sócrates Classic" não tem nem historial de lua-de-mel alargada nem capital de imagem restante, pelo que, após o falhanço do lançamento do "New Sócrates", não vai ter porto de retorno. Vai daí terá de levar o reposicionamento até às últimas consequências, prevendo-se grande guerra. Mas se a oposição tiver fôlego para ela, vai perder market-share, vai.
Falando em marketing, parece-me uma estratégia ousada, de ponte queimada, que conta com o ceteris paribus da concorrência e dos consumidores. É potencialmente desastrosa se estes responderem ao repto.

Marta Brandão Soares, lisboa | 29/07/09 23:01
Excelente abordagem!

Entretanto em Portugal, viu-se um Coca-Cola que investiu numa campanha com o habitual grande investimento, mas pela primeira vez com uma criatividade mais fraca do que a de qualquer aluno de marketing em início de curso com uma foto de um velhote e de um bebé espalhada por tudo o que era muppie. O conceito era fantástico, o resultado pela horrível capacidade criativa dúvido que positivo.

Quanto ao nosso PM, só posso dizer que a agência que teve a "brilhante" ideia de sugerir uma leve alteração ao YES WE CAN do Obama teve muita coragem, particularmente porque o próprio site socrates2009 tem muitas semelhantes com o site do presidente americano. A realidade é que desta escolha podem advir 2 consequências: ou positiva pela clara ligação entre o PM português e o presidente Obama, ou negativa se o povo considerar estar a "ser levado" por alguém que se quer "fazer passar" por Obama.
Veremos os resultados.

sofia ribeiro, ericeira | 30/07/09 08:04
Truth hurts ! Mas será sempre a abordagem de eleição. Tb no meu ver, as consequencias dos nossos actos vêm sempre a curto longo prazo emerger no oceano. A ousadia maquavélica nada mais faz do que criar espelhos de puzzles com peças já partidas, rapidamente uma há-de cair. Assim como na politica, na no caso coca cola e na crise que vivemos mundialmente: uma reciclagem de valores, verdades e mentiras. de facto: Truth hurts. mas será este o único caminho que as nossas brands/ políticos deveriam seguir e posicionar-se com coragem e muita ética contínuamente.
cumprimentos e até breve

João Ralha, Lisboa | 30/07/09 21:18
The real thing. Mudar um produto ou o seu posicionamento é possível e muitas vezes necessário. Mudar a personalidade de uma pessoa não é possível, por muitas acções de Marketing que se possam fazer. Soará sempre a falso. O homem perdeu a credibilidade e por muitas piruetas ou golpes de rins que faça não me parece que possa voltar a ganhar "quota de mercado".

terça-feira, julho 28, 2009

Seriedade na Política

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O que tem a ver a seriedade na Política (em Portugal) com a New Coke de 1985? Tudo...
Descubra as analogias entre os reposicionamentos de políticos e de bebidas!

Dia 29 de Julho no Diário Económico!

quinta-feira, julho 16, 2009

O que está mais IN este mês de Julho de 2009...

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1) Angola
2) Islândia, bom local para férias de Verão, pois está muito mais barata que o habitual antes da crise
3) Marketing Inovador, nova e ampliada edição, excelente companhia para o Verão, numa leitura agradável e cuidada
4) Acreditar que o Aimar e o Saviola vão fazer uma grande época
5) Diário Económico
6) Havaianas
7) Run 4 Fun
8) Usar o cartão de crédito com a opção de pagar a 100% no final do mês
9) Sony Vaio TT, portabilidade em todo o lado
10) Ian McEwan, Saturday

artigo ontem no Diário Económico de Bruno Cota

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Como sempre os artigos do Professor Bruno Cota são plenos de relevância.
Um convite aos leitores para que leiam a edição de ontem do Diário Económico, também disponível online

terça-feira, julho 14, 2009

um empate contra o poderoso Sion...

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Mau augúrio este empate contra uma equipa de pouco mais que meio da tabela da liga da Suiça e cujo orçamento é de cerca de 1/6 do Benfica?

Para já ainda não "jogámos o dobro, pelo menos, que a época passada"...

quarta-feira, julho 08, 2009

sexta-feira, julho 03, 2009

quinta-feira, julho 02, 2009

SLB: a hora do adeus?

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Carta aberta a Luís Filipe Vieira, actual presidente do SLB e candidato ao próximo acto eleitoral do Sport Lisboa e Benfica: aproximam-se as eleições para os órgãos sociais do nosso clube.

Um evento da máxima importância, que só as eleições presidenciais ou legislativas ultrapassam em relevância nacional. Provavelmente não serás recordado pela tua obra inovadora mas, lamentavelmente, irás ser lembrado como o homem que levou o Benfica a um lento, mas seguro, declínio e como aquele que antecipou o acto eleitoral, num processo pouco condizente com a tradição do clube. E eu como Benfiquista preferia lembrar-te por tudo aquilo que de bom alcançaste. Presto-te aqui a homenagem que te é devida por aquilo que de muito bom foi feito nos teus mandatos. É de realçar a tua intuição e faro empresariais, que permitiram criar e capitalizar no "‘Kit' Benfica". E a recuperação do orgulho de ser benfiquista, pelo menos no primeiro mandato, pelo saneamento dos conflitos com os credores, pelo honrar dos contratos assinados, pela contratação de jogadores carismáticos como Rui Costa e Nuno Gomes. O lançamento de uma revista com qualidade gráfica e editorial foi como que a pedra de toque do melhor de teus mandatos. Mas o teu apego ao lugar vai levar-te, provavelmente, não para a galeria dos notáveis presidentes, mas para a secção dos olvidados. É pena.

Merecias melhor sorte.Mas o mesmo faro e intuição que te levaram a conseguir descortinar novos caminhos e produtos para o Benfica, e que afinal não foram mais que a transposição da tua notável carreira empresarial, são os mesmos que te levaram a cometer algumas das maiores asneiras, em nítido prejuízo do Clube e do valor da sua marca. Que dizer das dezenas de jogadores contratados, a fazer lembrar o pior da época Damásio/Artur Jorge? Na incapacidade estrutural de conquistar títulos, e pior que tudo, da subalternização desportiva face ao nosso rival menor, menos rico e com muito menos adeptos da segunda circular? E a proliferação de "Benfica", em produtos cuja qualidade ou relevância não contribuíram para potenciar a marca Benfica, antes a desvalorizam sistematicamente? Esvaziado o efeito notável do ‘Kit'(cujo mérito, repito, é todo teu), não se vislumbra forma de continuar a capitalizar, sustentadamente, o mercado da saudade e da nostalgia. E as assinaturas de contratos de patrocínio a muito longo prazo sem explicação plausível? E o passivo enorme, várias vezes maior do que há uma década atrás? E que dizer das nossas equipas principais de futebol, em que um corropio de jogadores e treinadores oferecem, reiteradamente, espectáculos pauperrímos que alienam adeptos e simpatizantes? Quando pelos lares de Benfiquistas espalhados pelo mundo fora as crianças, filhos e filhas dos sócios do Glorioso, afirmam a seus progenitores que querem ser do F.C. Porto porque ganha sempre, que tens tu a dizer?

As tuas intervenções sobre assuntos desportivos parecem ter um único padrão: erráticas, destruidoras de valor, desmotivadoras...Por todos, veja-se o caso do director desportivo. Enquanto jogador usufruiu de um período de formação não inferior a uma dúzia de anos...mas bastaram algumas horas (ou dias?) para o transformar num gestor desportivo para o futebol...sem treino, formação, educação formal ou experiência prévia...

E o fracasso da cotação da SAD na Bolsa? Eu acredito que as cotações reflectem toda a informação disponível do mercado sobre o título Benfica, sobre a qualidade da sua gestão...mais esclarecedor da incapacidade de teus mandatos para colocar o Benfica no patamar de profissionalização da gestão e na geração de receitas que os grandes e médios grandes clubes da Europa conseguem é impossível. Os investidores votaram na tua gestão...com os pés...

Declaração de interesses: benfiquista desde sempre, associado, lugar cativo, vários amigos nos actuais órgãos sociais do clube e da SAD. E não conheço pessoalmente ninguém da candidatura de Bruno Carvalho.

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Comentários

Alexandra Caldeira, | 01/07/09 12:53
Pode ser o que o leiam. Afinal saber sair pela porta grande é apanágio de bem poucos! E só uma pergunta: o Benfica tem alguma responsabilidade no clima de crise que sentimos?


Inês Gil Forte, lisboa | 01/07/09 13:14
Opinião feminina, de quem não lê jornais desportivos, nasceu junto à catedral, e é do SLB tanto por herança como por gosto...

Tendo em conta o numero de sócios do benfica espalhados pelo Mundo, provavelmente amanhã poderá haver um maior numero de eleitores (a votar literalmente) do que nas eleições de Setembro e Outubro...

Quanto ao Nuno Gomes foi uma grande surpresa...sem duvida...

Se falar do director desportivo, por sinal ex-futebolista (será o SLB só futebol?), gosto principalmente quando ele fala para a televisão a mascar pastilha elastica furiosamente...como se estivesse a ressacar pelo cigarro deixado atrás das camaras.

Quanto a Sr Luis Filipe Vieira, daqui a pouco começa a fazer lembrar uma ditadura, com eleições a serem marcadas um par de meses antes...onde está a possibilidade de outras listas bem estruturadas entrarem na corrida? (ou nao será o SLB um club desportivo que para além de futebol tem outras modalisdades incluindo o atletismo?)


A. 1906, | 01/07/09 13:42
Como sportinguista, compreendo perfeitamente as motivações por trás desta carta aberta. De forma similar, sinto o mesmo em relação à direcção do meu clube que já está no poder há 14 anos - mudando uma cara ou outra - a aniquilar sucessivamente o património e a identidade do clube.
Sou da opinião que LFV tem os seus méritos, que são enunciados na carta, mas é dos maiores populistas que o Benfica já viu. Ontem ao ver a capa d'O Jogo - «O Benfica vai lutar por todas as frentes» - de imediato pensei "mas este tipo não deveria estar calado? Todos os anos diz a mesma coisa"... Quem não se lembra das grandes afirmações como «Dentro de 3 anos o Benfica será o maior do mundo (19-04-2003)»; «É possível termos meio milhão de sócios em 2003 (Outubro 2002)»; «O Benfica será mais forte que o Real Madrid (19-04-2003)»; «Vamos arrasar em Portugal e pela Europa fora»; entre outras... Sugiro que procurem no youtube o vídeo com o título «Os treinadores de Luís Filipe Vieira @ SIC 2008» que ilustra bem o populismo deste homem... Penso que ele não passa de um vendedor de banha da cobra - leia-se "sonhos e ilusões" - a todos os benfiquistas que vão, anualmente, renovando, com legitimidade, diga-se, a sua esperança com base em contratações sonantes, mas que depois acabam por se revelar incapazes de trazer os resultados que os benfiquistas esperam: títulos. E porquê? Porque não existe o mínimo planeamento, não existe noção de Projecto. Com dois ou três resultados menos positivos, coloca-se em causa o trabalho de meses e meses e tenta-se recomeçar tudo de novo. Em relação a isso, penso que o Sporting já percebeu o caminho a seguir - podemos discutir se o PBento é ou não o melhor treinador que poderiamos ter, mas isso são outras questões - pois tem um projecto estável, que concerteza dará frutos no futuro.
Esta manobra em relação às eleições foi, realmente, um golpe baixo. Eu não consigo conceber como é que um presidente que se demitiu e aguarda as eleições pode ir contratando jogadores - não questionando a qualidade dos mesmos - e um treinador, correndo o risco de ser derrotado nas eleições e colocar o novo presidente numa situação delicada. Imaginemos que o novo presidente do SLB não quisesse Jorge Jesus. E que o seu novo técnico não apreciasse os jogadores entretanto contratados. Quantos milhões seriam, literalmente, deitados fora? Enfim, eu não consigo compreender, trata-se de uma gestão completamente populista... Mas também penso que, se os benfiquistas, na sua maioria, lhe continuam a dar condições para governar o seu clube, é porque estão contentes com os resultados apresentados até agora, portanto... não podemos afirmar que lhe falta qualquer tipo de legitimidade para levar o clube por este rumo ruinoso.

Um grande abraço ao autor do artigo.

Um amigo sportinguista.


Afonso Duarte, Cascais | 01/07/09 13:55
Não deveria o governo criar uma linha de apoio aos clubes de futebol?
O poder é como que uma droga...ninguém sai pelo seu próprio pé...


Bruno Cota, | 01/07/09 14:43
Um artigo corajoso e convicto de um verdadeiro benfiquista. Saudações Benfiquistas!


Paulo Curto de Sousa, Lisboa | 01/07/09 17:04
Totalmente de acordo com o autor. Apesar de não ser Benfiquista, entendo que um clube desta dimensão (apesar de ser directo adversário do meu clube do outro lado da estrada) merecia mais respeito. Apesar dos méritos que o LFV dizem ter (?), este apego ao poder faz lembrar coisas que ninguém quer lembrar.


Nuno Torcato, Lisboa | 01/07/09 17:14
Caro Paulo,

Concordo com a sua posição.

É impressionante a sensibilidade portuguesa para tudo o que envolve votação e democracia! Como é que é possível um gajo andar há anos a enterrar dinheiro em jogadores, treinadores e afins, e agora vir dizer que agora é que vai iniciar o projecto desportivo!!! Eu já não sei onde é que a cara de pau consegue chegar…

Eu fico parvo com os sócios do Benfica… a sério que fico! Lá em cima uns empates mais manhosos dá logo direito a evasões de treino, porrada nos jogadores e no jogo seguinte já tá todo o mundo a dar o litro…

O Glorioos, um clube desta dimensão e história, os sócios riem-se, resignam-se e enfiam a cabeça na areia! É muito estranho…


Ana Pereira, | 01/07/09 22:00
Estou de acordo com o autor, aliás expõe de forma bastante clara a sua opinião/ideia. Para um clube desta dimensão e com o que ele representa para todos nós portugueses, não deveria existir uma "espécie" de apoio? Na qualidade de benfiquista (de alma e coração) deixo aqui a minha modesta opinião: será que o clube não merece o apoio dos adeptos? Como não existe mais ninguém que os ajude, devemos ser nós benfiquistas, a dar a mão ao clube e a fazer renascer o tão glorioso clube!


carlos pereira dos santos, lisboa | 02/07/09 12:54
ja nao me surpreende o que se passa nesse clube tal como no futebol clube do porto resta me apelar ao bom senso sao os votos sinceros de um simpactizante do sporting temos de procurar mudar culturalmente este paiscumprimentos


carlos pereira dos santos, lisboa | 02/07/09 13:08
era para acrescentar dizendo que nao vale tudo para ganhare pelo passado o benfica merecia pessoas com categoria elevada

quinta-feira, junho 25, 2009

The big game...a conquista da TVI

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O termo Big Game aplicava-se originalmente à guerra de influência que os impérios russo e britânico travaram nas cordilheiras de montanhas do que é hoje o Afeganistão. Zona de passagem entre as profundezas da Ásia e as águas quentes e os portos navegáveis do Índico, a zona sempre foi objecto de cobiça.

Acima de tudo representa a grande guerra da tomada de posições estratégicas, seja de regiões geográficas ou, actualmente, de controlo e domínio sobre fornecedores, clientes ou parceiros.

A conquitas da TVI pela PT, suspeita-se que a interesse do PS, enquadra-se dentro das questões do "Big Game". Alta estratégia...

Vai uma aposta em como o Telejornal de sexta feira passará a ser mais cordato? E que Moura Guedes vai sair da informação? E mesmo Moniz pode ser "promovido" a administrador...

terça-feira, junho 23, 2009

Livro Marketing Inovador: esgotada a nova edição em inúmeros pontos de venda!

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É verdade...em várias livrarias a nova edição já esgotou! Boas notícias para os autores, os leitores, os nossos amigos e prefaciadores!

O livro continua à venda nas livrarias de prestígio (Fnac, Bertrand, Bulhosa, Notícias, Almedina) e em alguns sites online.

Hoje destacamos o www.wook.pt, a maior livraria virtual de livros portugueses.
E está com o desconto máximo permitido de 10% sobre o preço de capa!


10%
Temas emergentes (2ª Edição)
Disponibilidade: Envio em 10 dias
19,50€ 17,55€

sexta-feira, junho 12, 2009

Preços desceram 1,2% em Maio

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A notícia do Diário Económico só não relaciona esta descida com a quebra do consumo privado...afinal uma boa parte da explicação vem daqui...

Os preços em Portugal desceram 1,2% em Maio face ao mesmo mês do ano passado, revelou hoje o INE. É o terceiro mês consecutivo de queda da inflação.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Portugal registou uma taxa negativa de 1,2% no mês passado, em relação a Maio de 2008, menos 0,7 pontos percentuais do que em Abril, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

segunda-feira, junho 08, 2009

Vitória de Federer em Roland Garros...a história a ser feita em directo!

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No meio de um intenso dia eleitoral, pouco repararam que Roger Federer venceu o torneio de Roland Garros, em ténis.

Disputado em piso de pó de tijolo, a superfície menos amigável para o estilo de jogo do tenista, a sua primeira vitória no torneio de Paris tem um imenso significado.

Vejamos: tornou-se um dos seis jogadores da história do ténis a ter ganho todos os quatros torneios do Grand Slam (Estados Unidos, Wimbledon, Roland Garros e Australia) e igualou Pete Sampras no múmero de vitórias em torneios Grand Slam: 14 para ser exacto.

Talvez ainda não no imaginário popular como estiveram Rod Laver ou Bjorn Borg, o que é certo é que pelas estatísticas Roger Federer é agora o melhor jogador de ténis de todos os tempos...e ainda por cima em actividade!

A não perder!

domingo, junho 07, 2009

Dia de eleições...dia de mostrar competência em previsão de resultados eleitorais!

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Quando forem 19h em Lisboa, um segundo depois do fecho das urnas, os principais institutos e empresas de sondagens eleitorais vão fazer a previsão dos resultados das eleições europeias. Ciência, técnica e arte em doses quase proporcionais, serão postas à prova perante milhões de espectadores, ouvintes ou leitores...!

Hard but fair!

Pedro Magalhães do CESOP da Católica vai estar com a RTP a partir do Mosteiro dos Jerónimos!

quarta-feira, junho 03, 2009

Expandir as exportações!

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Sem surpresa, os dados das exportações dos países europeus revelaram que as portuguesas foram as quartas que mais quebraram no contexto dos 27 países da UE.

E dizemos que existe ausência de surpresa porque os efeitos combinados das quebras de produção da AutoEuropa e da Quimonda, por um lado, e o arrefecimento da máquina exportadora alemã, por outro, não poderiam deixar de cobrar um preço elevado a Portugal. Propomos neste artigo que possamos fazer uma inflexão de cariz estratégico assente em três pilares: qualificação da gestão das pequenas e médias empresas exportadoras; incentivos fiscais para a produção de bens e serviços transaccionáveis e incrementar a exportação cultural.


(continua no Diário Económico)

domingo, maio 31, 2009

I might gouge you on a soda...

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“I might gouge you on a soda, but my coffee’s a real bargain.”

With margins on gas taking a hit—in 2006, fuel sales made up 71 percent of revenue but only 34 percent of gross margins—stations are increasingly looking to their convenience stores for income. Given that fact, you’d assume the average Kwik-E-Mart to be a terrible place to buy just about anything. But that’s only partially true.

Stock that usually sits on the shelf does tend to be vastly overpriced, so if you forgot ketchup on the way to a barbecue, you can bet you’ll pay a lot more for it at a gas station than you would at a supermarket, says David Bishop, director of convenience retailing for Willard Bishop Consulting. What about popular beverages? You’ll pay more for a 20-ounce soda at a gas station than you would for a two-liter bottle in a supermarket; water and energy drinks similarly tend to have high markups.

But there are bargains to be had: Some high-volume goods, such as cigarettes and beer, are often competitively priced at gas stations. And a cup of coffee goes for a fraction of what you’d pay at Starbucks.

Os híbridos...Insight versus Prius

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A Honda renovou a sua gama de híbridos e lançou com bastante sucesso, há cerca de dois meses, o Insight. Posicionamento mais claro, maior potência de motor, preço interessante.
Em Abril foi o carro mais vendido no Japão; o que acontece pela primeira vez, em qualquer mercado nacional, com um automóvel híbrido.

Agora a Toyota apresenta a sua nova geração do Prius, a terceira. O modelo de híbrido mais bem sucedido da história ainda recente destes automóveis, volta a lutar pela primazia!

Ganham os consumidores. Ganhará o ambiente?...

A dureza de uma recessão

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Os Economistas não conseguiram prever, na sequência da crise dos empréstimos "subprime" hipotecários, a crise que vinha...subestimaram a dimensão e a profundidade da mesma.

Agora os cenários são muito negros. Dizem-nos que após o Verão será mais dramático.

Mas eu estou como Fernando Ulrich: vai ser uma crise dura mas não tão má quanto os indicadores do primeiro trimestre indiciavam ou as previsões feitas pela maior parte da classe aponta.

terça-feira, maio 19, 2009

Jump Start - formação intensiva de quadros, pro bono

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Para todos aqueles que têm entre 30 e 45 anos, são quadros e estão desempregados.

Gratuito e alto nível.

http://www.novaforum.pt/jumpstart/

sábado, maio 16, 2009

Fantástica sessão autógrafos ontem na Feira do Livro!

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Foi fantástico! Apesar da noite fresca, os leitores, alunos e amigos não arredaram pé! A segunda sessão de autógrafos da nova edição do livro Marketing Inovador foi muito preenchida! Mais de uma trintena de pessoas nos procuraram, o que faz deste livro o líder incontestado de popularidade de entre os livros técnicos na Feira do Livro de Lisboa 2009!

Aos Ralha, aos Passos Correia, aos Cardoso de Matos, Ana Pimentel, Miguel, João, Valter, André e Miguel e Ana Moura (que mesmo ficando na margem sul quiseram e obtiveram um autógrafo!), Gabriela, Filipe, Mário Marques e seus alunos, aos leitores que não fixámos o nome, aos alunos da Católica, Piaget, Lusíada, Autónoma, Nova, ...o nosso muito obrigado!

Brevemente as fotos aqui!

quinta-feira, maio 14, 2009

Treasury asks for control of derivative market...

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Já não era sem tempo....


WASHINGTON – The Obama administration is asking Congress to extend its oversight of the financial system to include the shadowy market of derivatives, the kind of complex financial instruments that helped bring down the giant insurer AIG.

In a two-page letter sent Wednesday to congressional leaders, Treasury Secretary Timothy Geithner said he wants to create a central electronic-based system that would track the buying and selling of derivatives. He also wants to ensure that financial firms selling the instruments have enough capital on hand in case they default and subject them to stringent standards of conduct and new reporting requirements.

The legislative proposal is the administration's first major step in overhauling the nation's financial regulatory system.

quarta-feira, maio 13, 2009

Nova sessão de autógrafos: Feira do Livro Lisboa, sexta feira dia 15.05.2009

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Caros leitores e amigos

Os autores do livro Marketing Inovador vão estar na Feira do Livro, próxima sexta-feira dia 15.05, pelas 21h30, no Pavilhão da Universidade Católica Editora (do lado direito de quem sobe, um pouco abaixo da zona da LeYa).

A conviver com os leitores e amigos.

Apareça

segunda-feira, maio 11, 2009

Maratona Carlos Lopes: a nossa primeira!


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Foi ontem a minha primeira Maratona. Dura, incrivelmente difícil, mas feita com valentia, atitude, ambição e treino, muito treino...

Um tempo interessante para um amador, a fazer prever progressos futuros...!

Aqui com o dorsal 2776, ao lado de Eduardo Correia, em pleno km 38

sexta-feira, maio 08, 2009

Thatcher morreu?


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‘Lady’ Margaret Hilda Thatcher, baronesa do Reino Unido, mais conhecida enquanto governante de punhos de renda e vontade indómita, morreu enquanto personagem histórica com uma influência fulcral no sistema de Governo, e nas opções económicas e filosóficas subjacentes, de todo o mundo entre 1980 e 2008.

‘Lady' Margaret Thatcher e Ronald Reagan, influenciados por Hayek e Friedman, estabeleceram um novo modelo de funcionamento económico. Onde as três décadas anteriores tinham visto o primado da Economia Keynesiana, Thatcher e Reagan ousaram romper com o status quo. A um tempo em que Mitterrand, em França, nacionaliza grandes empresas, Thatcher privatiza, ataca os sindicatos e introduz mais princípios de mercado em serviços e provisões de bens públicos. Não tardaria que Mitterrand, o campeão do socialismo democrático, lhe seguisse os passos... E durante quase três décadas o legado de ‘lady' Thatcher pareceu vingar um pouco por todo o mundo: uma Economia de mercado liberalizada que resultou em baixas inflação e taxas de juro, com os produtos internos brutos das nações a crescer, a globalização em afirmação e a espalhar benefícios por todo o mundo em desenvolvimento (foram as décadas mais impressionantes de sempre no combate à pobreza mundial, com centenas de milhões a emergirem das fileiras das subclasses e a alcandorarem-se às classes médias). E qual cereja em cima do bolo, os mercados accionistas tornaram alguns milhões de cidadãos de classe média em cidadãos mais afortunados, fruto de uma subida geral dos valores mobiliários nas bolsas mundiais, durante as duas décadas de predomínio filosófico e político do legado de ‘lady' Thatcher. Sarkosy, quando é eleito para Presidente da República francesa proclama que tem como modelo de governação a senhora Thatcher e que a França precisa de um choque de vigor e de liberdade económica tal como aquela fizera no Reino Unido. Esta declaração marca, a nosso ver, o culminar da influência do legado Thatcher. Este, nos anos mais recentes, tinha evoluído de forma assinalável nos mercados financeiros: da desregulamentação inicial, passou-se para novos paradigmas como o ‘shareholder value', a independência dos bancos centrais e dos reguladores dos mercados de capitais (o que em si era benéfico, retirando aos políticos a capacidade de influência quotidiana). Em breve, os "polícias" dos mercados monetários e de capitais adoptaram uma Política de Regulação de tipo ‘light touch' (onde a ganância, a amoralidade e a falta de decência, encontraram terreno fértil para os excessos dos ‘subprimes' e afins...). E no desenrolar da crise económica são estes mesmos pilares, do legado Thatcher, que estão sob o foco e o ataque de políticos, opiniões públicas, comunicação social, organizações não governamentais e sindicatos. Mais regulamentação (vejam-se as novas directivas comunitárias e a sua transposição para o ordenamento jurídico português), mais ênfase na comunidade e na responsabilidade social das empresas (a que os dirigentes das empresas não se têm furtado; por todos, vejam-se as posturas exemplares de Soares dos Santos, Ricardo Salgado, Zeinal Bava e Paulo Azevedo), mais intervenção do Estado na Economia (nacionalizações, tributação extra de rendimentos e prémios, e o mais que está para vir). Num mundo que parece estar em desmoronamento, Sarkosy, sintomaticamente, posa recentemente junto a um exemplar do livro de Marx, "O Capital" (caso para dizer que a convicção liberal de Sarkosy não seria muita....). Louçã, Sousa Santos, Jerónimo, Mário Soares, entre tantos, proclamam que o modelo de Economia Liberal (o legado de Thatcher) está morto. Seria caso para concordar, não fora o facto de não existir nenhuma alternativa política credível e provada...Nenhuma saída mágica da crise, nenhuma ideologia redentora para além de muito trabalho, estudo, engenho e ética.

www.twitter.com/paulomarcos
www.antonuco.blogspot.com

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Paulo Gonçalves Marcos, Economista, gestor, professor universitário


Comentários

Alexandra Quaresma, | 06/05/09 08:39
O seu artigo de tão verdadeiro é doloroso. Não temos alternativa senão trabalhar com seriedade e com inventividade. Que saudades para o tempo de nossos pais em que existiam utopias...


qwerty, | 06/05/09 10:40
Tão bom era o modelo que funcionou em "pleno" (e bastante malzinho, excepto para a elite que dele beneficiava) durante menos de 3 décadas. Não sei, então, porque diz "não existir nenhuma alternativa política credível e provada"... O próprio modelo não era credível e provado, logo era tão bom como qualquer outro...


bah, | 06/05/09 10:45
Bah! Adoro quando estes jornalista enbarcam pela ladainha como "...foram as décadas mais impressionantes de sempre no combate à pobreza mundial..."
É por repetirem MENTIRAS vezes sem conta que esperam que nós aceitemos que são VERDADE. Não!


Maria Almeida, | 06/05/09 11:19
Coisa ruim não morre mesmo!
Não falo de economia porque sou leiga na matéria. Falo de direitos humanos, falo de hipocrisia. Fez ontem, 5 Maio 1981, 28 anos que essa "lady" de mão-de-ferro, uma autoritária do imperialismo britânico, deixou morrer o primeiro grevista de fome na Irlanda do Norte, Bobby Sands.
http://en.wikipedia.org/wiki/1981_Irish_hunger_strike


JC, Matosinhos | 06/05/09 12:21
Quem estiver refém de dogmatismos, tem dificuldade em aceitar a evidência dos números. Os números não mentem, estão aí para provar os factos.


Ana Sirage Coimbra, Maia-Porto | 06/05/09 12:33
A situação actual só vem demonstrar que o futuro passa pela adopção de modelos mitigados, que de uma forma coerente, promovam uma regulação baseada na responsabilização dos actores sociais, na transparência dos mercados e no compromisso de que o desenvolvimento de um país implica, necessariamente, pensamento estratégico focalizado na resolução dos reais problemas (estruturais ou conjunturais), que nada têm que ver com ideologia.


R. do Ó, | 06/05/09 12:45
A quem preconiza o fim do mercado e se delicia com as recentes intervenções publicas nos mais diversos sectores, apontando que estamos perante o advir da economia centralizada em contraposição à economia de mercado, é importante lembrar que o modelo do estado planeador, que tudo sabe, que tudo faz, falhou há muito tempo (1989 se quiserem uma data).

Aos defensores do mercado custará certamente ter que assumir a necessidade das recentes intervenções do estado (nem todas bem feitas). Deve custar bastante não porque acreditam que o mercado não conseguisse resolver a actual situação, mas porque sabem que a resolução do “mercado” seria feita de uma forma bem mais dolorosa (principalmente para os clientes) ainda que certamente mais rápida.

É evidente que o paradigma falhou! Mas isso não quer dizer que o certo estará num sobredimensionado peso do estado na economia, já todos vimos ao que isso nos leva. Adulterando uma frase de Churchill, a propósito da Democracia, permitam-me que vos diga: a economia de mercado é o pior sistema económico, com excepção de todos os demais.


pato bravo, | 06/05/09 12:52
Será que o modelo de Thatcher foi de facto um modelo de mercado livre?? ou foi um mercado muito intervecionado pelos bancos centrais e governos camuflado de mercado ultraliberal???
O papel do estado é o de garantir a segurança de pessoas e bens, que se faça justiça de forma independente e igual para todos, pelo menos na minha opinião penso que deveria ser esse o seu principal papel!
Já subsidiar isto ou aquilo e injectar dinheiro aqui e acolá, não faz o menor sentido visto que não se conhece melhor forma de alocar recursos do que o funcionamento normal do próprio mercado! O papel do estado no mercado deveria ser o de tentar evitar monopolios, oligopolios e burlas/corrupção nos licenciamentos aos privados e negócios públicos!
Assim sim, o estado estaria a fazer um bom papel!!!

De seguida apresento uma sequencia de videos em que Peter Schiff explica claramente vários "erros/vicios de pensamento" que levaram às várias crises economicas...
Muito interessante e recomendável:
http://www.youtube.com/watch?v=izynlWz4rmU
http://www.youtube.com/watch?v=Rdc8bJiN2Qo
http://www.youtube.com/watch?v=ZzSWttpXT1k
http://www.youtube.com/watch?v=GfMtNCxxgrU
http://www.youtube.com/watch?v=2bLe9Sy4q8g
http://www.youtube.com/watch?v=E-a_CAIYSKQ
http://www.youtube.com/watch?v=DyYFqOAqEzw
http://www.youtube.com/watch?v=pFI6jgpU_O8
alternativamente ouça o mesmo em:
http://mises.org/multimedia/mp3/ASC2009/ASC09_Schiff.mp3

Veja como o raciocinio de Peter Schiff lhe permitiu prever já em 2006 o que se veio a revelar verdadeiro nos dias de hoje!
Será apenas coincidência??? decida por si:
http://www.youtube.com/watch?v=2I0QN-FYkpw

Acerca dos malefícios dos subsídios proponho a leitura atenta dos seguintes sites:
http://www.heritage.org/research/agriculture/bg2043.cfm
http://www.reason.com/news/show/36207.html
http://northerngleaner.blogspot.com/2007/12/end-of-farm-subsidies-new-zealand.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Agricultural_subsidy

Veja como os governos/politicos podem "atrapalhar" ou mesmo sufocar o mercado e as liberdades individuais quando exageram nas suas funções... Veja os seguintes videos (e pense por si próprio):

http://thefreeturkey.com/2008/10/18/the-politically-incorrect-guide-to-politics-john-stossel/
http://financialtruth0.blogspot.com/search/label/Xtra stuff
http://financialtruth0.blogspot.com
http://www.youtube.com/user/PhilDeCarolis
http://www.youtube.com/watch?v=vweLBpE4mso
(em alternativa a este ultimo site no caso de o video já não se encontrar disponível basta procurar no google por "Peter Schiff Analogies")

Veja como o sistema financeiro não é viavel a longo prazo:

http://www.youtube.com/watch?v=2I0QN-FYkpw
(veja o seguite com atenção, aconselho a fazer pausa para ler certas legendas mais rapidas)
http://www.youtube.com/view_play_list?p=50E3C62D8AC7B1ED
http://video.google.com/videoplay?docid=5232639329002339531
http://www.clubedevienna.com/crash.html
http://financialtruth0.blogspot.com/search/label/Documentaries

Para quem considera importante encontrar soluções para a crise recomendo os seguintes livros (recomendo a todos os economistas portugueses, que nas nossas universidades não estudam esta abordagem à economia, enfim...):

http://www.clubedevienna.com/crash.html
http://jim.com/econ/
http://www.youtube.com/watch?v=1x-D8-1ilwI
http://mises.org/Books/HumanActionScholars.pdf
http://mises.org/books/desoto.pdf


rrabitt, | 06/05/09 13:03
..... SÓ NÃO GOSTA DO TEXTO E O CRITICA NEGATIVAMENTE QUEM APRECIA MUITO O SOCIAL FACILITISMO DE QUE TUDO ENTRA PELA JANELA SEM O MINIMO ESFORÇO, E ONDE A INVEJA DAQUELES QUE TÊM A CUSTA DE MUITO TRABALHO IMPERA. BELO ARTIGO!


F. H., | 06/05/09 13:23
A prova que o legado de Thatcher/Reagan não morreu é que não existe um modelo alternativo, que ponha em causa os princípios fundamentais do liberalismo, Para além de que as intervenções dos Governos e Bancos Centrais, como a nacionalização ou injecção de liquidez, não são como dizem, o regresso do socialismo ou keynesianismo. São do mais autêntico monetarismo. Foi Milton Friedman, prémio Nobel considerado supremo neo-liberal, quem recomendou estas políticas para tratar crises deste tipo.


nfernandes, | 06/05/09 13:33
Excelente exposição, e uma grande verdade. Não há de facto alternativa ao modelo actual. Claro que alguns excessos podem ser evitados, mas daí a entrar em histerias a-lá-Sarkozi vai uma grande distância.
Podemos inclusive vir a pagar bem caro por intromissões do Estado na economia...(do tipo Fidel Castro).


bem vistas as coisas..., | 06/05/09 13:41
e com tanta retórica teórica de "professores" universitários de economia, é de considerar continuar a tentar os instrumentos daquela época tatcheriana...com mais insistencia e flexões talvez tenhamos mais uns desastres financeiros, pois os que houve ainda não deram para confirmar a derrota do neoliberalismo económico! Continuem a laboratoriar...


pedro santos, seixal | 06/05/09 16:51
A implementação de práticas económicas neoliberais poderá só ser uma solução se forem aplicadas com regras. Quando não existe regras nem nenhuma entidade que verifique a aplicação das mesmas os resultados estão à vista o ser humano é por natureza possessivo e neste sistema torna-se obsessivo, o quer sempre e sempre mais nem que signifique a obliteração das regras de mercado, ou mesmo o engano e criar novas regras de mercado
as suas. O mercado para funcionar como deveria, (não sendo saudosista) era necessário que os participantes no mesmo tivessem regras de conduta e fossem respeitados pelo cumprimento das mesmas, é assim que alguns nomes da nossa praça granjearão respeito
pedro santos


jrdesiludido, | 06/05/09 23:52
O sistema de mercado que continua em vigor em todo o mundo não morreu. Está é muito doente porque a ganância de alguns, levou-o à falência técnica. Todos sabemos que o ser humano é mesmo assim: Quanto mais se tem, mais se deseja ainda ter. Isto transforma-se num ciclo vicioso, e, quando não existem determinadas regras, todos põem "a pata na poça". Continua a fazer falta gente séria e honesta, especialmente entre os líderes que governam o mundo...


Lara Carvalho, Corroios | 08/05/09 00:59
Acho que entrámos numa crise bastante profunda e que nos tapa os olhos e nos faz cegos. O mundo está em crise e nós de tão pequeninos que somos não sei como vamos recuperar... Temo pelo meu futuro que está nas mãos dos governantes que nada sabem fazer para o recuperar! Talvez se todos estivessem em alerta podessemos contribuir para que o barco não se afunde mais. Lara Carvalho

Feira do Livro: sessão de autógrafos! Parte 2

http://www.linkedin.com/in/paulomarcos

Correu muito bem a sessão de autógrafos da nova edição do Marketing Inovador, da autoria de Paulo Gonçalves Marcos e Bruno Valverde Cota.

Depois do sucesso da primeira edição, vendida e lida por todo o mundo lusófono, chega agora uma nova e ampliada edição. Novos conteúdos, mormente o caso Starbucks e uma colectânea de nossos artigos no Diário Económico, Expresso e Jornal de Negócios.

A sessão de autógrafos correu tão bem que vamos fazer outra! Dia 15 de Maio, sexta-feira, pelas 21h30 no Pavilhão da Universidade Católica Editora (do lado direito de quem sobe a Feira, já perto da zona da LeYa).

Muito gostaríamos de rever amigos, leitores, alunos e todos os que quiserem aparecer! E podem vir somente para nos dar um abraço.

quarta-feira, maio 06, 2009

Lady Thatcher morreu?

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Nosso artigo, polémico como sempre, no Diário Económico de hoje!

http://economico.sapo.pt/noticias/thatcher-morreu_9691.html

Sem eira nem Beira...Xutos e Pontapés!

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http://www.youtube.com/watch?v=zz9C0xaLTxE

terça-feira, maio 05, 2009

Com Paulo Mesquita


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Com o Paulo Mesquita, o incansável empresário e gestor por detrás da BrandBuilders

Com Rui Avelar


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Com o Rui Avelar, profissional do Marketing com passagens frutuosas ao BCP e ao ICEP/AICEP

Com alunos da cadeira de Marketing da Católica


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Apesar da sombra, reconhecem-se, da esquerda para a direita: Gonçalo, Manuel, Nuno (ajoelhado), Margarida, Diogo Algarvio e Paulo Marcos

Os dois co-autores a posarem antes de começar a sessão de autógrafos!


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Paulo Gonçalves Marcos (à esquerda) e Bruno Valverde Cota

segunda-feira, maio 04, 2009

Feira do Livro: sessão de autógrafos!

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Caros leitores e amigos

Foi muito reconfortante ter podido contar com todos vós (e foram muitos!) aqueles que se juntaram a nós para apreciarem a nova edição do livro Marketing Inovador. Revista e aumentada, como soi dizer-se!

Na nossa sessão de autógrafos na Feira do Livro, dia 02.05, pelas 16h até quase às 19h!

terça-feira, abril 28, 2009

Em San Mamés a dar conferência imprensa




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Em Bilbao com o Gugenheim em fundo




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Jornal de Negócios Gadgets: entrevista a João Duarte, Ceo YoungNetwork

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João Duarte, CEO da YoungNetwork
Comunicação por natureza
CEO de uma empresa de comunicação que ajudou a criar em 2000, João Duarte já foi jornalista, tendo passado pela Exame e pelo Jornal de Negócios. A necessidade de comunicar corre-lhe no sangue e por isso a Internet e os...

domingo, abril 26, 2009

A entrevista do primeiro ministro na rtp: opinião de Mário Ramires, subdirector de o SOL

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Há dias, quem passasse por Silves a caminho de São Bartolomeu de Messines depois do Sol posto nem daria pelo monumento manuelino à saída (ou entrada, claro) da última cidade reconquistada aos mouros. Ao contrário do Castelo, da Sé e das muralhas avermelhadas, a Cruz de Portugal perdia-se na escuridão envolvente, apesar dos holofotes lá estarem – mas estranhamente apagados.

Acesos, bem acesos, estiveram esta semana para José Sócrates, nos estúdios da RTP.

O primeiro-ministro e líder do PS partiu para a entrevista à televisão pública à reconquista da maioria dos cristãos.

Se o conseguiu, ou não, logo se verá.

Para já, a mês e meio das eleições europeias e a mais do dobro das legislativas e das autárquicas, pouco importa. Porque meses, em política, é demasiado tempo.

A prestação televisiva de Sócrates esteve abaixo do sofrível.

Não convenceu. Nem com as cantigas de amigo, a propósito das relações entre S. Bento e Belém e das políticas sociais em tempo de crise aguda, nem com o escárnio e maldizer, com que pretendeu menorizar o desgastante caso Freeport e a difícil coabitação do seu Governo com a comunicação social livre e incómoda.

Vejamos por partes.

A afirmação da paz institucional reinante entre o Presidente da República e o primeiro-ministro vale o que vale. Ou seja, nada.

A habilidade nas palavras não infirma os factos. E a insistência na negação dos alvos dos avisos críticos do Presidente e dos remoques do Governo chega a atentar contra a inteligência dos espectadores.

A paz institucional não está em causa? Então, para quê afirmá-la?

«Perante os grandes desafios que se colocam a Portugal, entendo que do Presidente da República não se pode esperar uma simples promessa de lealdade institucional em relação aos demais poderes do Estado. O Presidente da República deve empenhar-se numa autêntica cooperação estratégica em torno dos grandes objectivos nacionais, com os restantes órgãos de soberania e, em particular, com o Governo legítimo de Portugal». As palavras são de Cavaco Silva, não agora – em plena e profunda crise –, mas no acto de tomada de posse como Presidente da República, há três anos. No acto em que a expressão ‘cooperação estratégica’ passou a fazer parte integrante do dicionário político português.

A paz institucional, na leitura do próprio Cavaco Silva, é o mínimo que pode esperar-se na relação entre Presidente e demais órgãos de soberania – e nomeadamente o Governo.

O que está em causa é, infelizmente, muito mais do que a paz institucional entre S. Bento e Belém.

É a confiança do Presidente na acção do Executivo.

Essa, sim, manifestamente abalada.

Abalada desde o grotesco episódio do Estatuto dos Açores – em que o Presidente tornou claro aos portugueses que os líderes partidários, incluindo o líder da maioria socialista e primeiro-ministro, não honraram os compromissos que perante si assumiram – e, sobretudo, pela pesporrência do Governo na rejeição de qualquer tipo de cooperação dessintonizada das opções ou soluções que preconiza.

Na RTP, José Sócrates deu razão a Cavaco Silva. O Governo faz orelhas moucas aos alertas e conselhos do Presidente. E diletantemente recusa a ‘cooperação’ oferecida.

Como deu razão às críticas de falta de visão estratégica e de um verdadeiro plano de combate à crise e de desenvolvimento sustentado.

Sócrates limitou-se a enumerar soluções avulsas e, essencialmente, conformadas medidas de acção e apoio social.

Que não têm nada de mal. Pelo contrário.

Mas pode e deve um primeiro-ministro regozijar-se com o aumento aos milhares dos beneficiários do subsídio social de desemprego? E do subsídio social de reinserção? E das bolsas de estudo? E do apoio às famílias no limiar da pobreza?

Finalmente, o Freeport e a comunicação social.

Sócrates reagiu mal às perguntas sobre o caso Freeport.

Em primeiro lugar, porque o tema é demasiado sério para poder dele escarnecer. O bom nome não se defende rindo perante perguntas incómodas ou maldizendo os jornalistas ou órgãos de comunicação social que não se limitam a ser pé de microfone ou a informar segundo critérios que mereçam a aprovação do Governo.

Em segundo lugar, porque o problema não reside na legalidade das decisões tomadas, mas na honestidade e licitude dos processos que precisamente permitem sustentar a conformidade à lei de tudo o mais.

Sócrates continuou sem esclarecer o essencial – como, aliás, bem sabe e resulta da afirmação de que o Freeport é uma «provação» ou «cruz» que tem de «carregar às costas».

Na verdade, não tem. Ou não teria. A cruz, o diabo que a carregue.

Se confia na acção da Justiça e legitimamente exige celeridade nas investigações, não se percebe por que não toma a iniciativa de ir ao processo prestar todas as informações e esclarecimentos que os investigadores entendam necessários para definitivamente apurarem e concluírem o que tiverem de apurar e concluir.

Sócrates, como qualquer outro cidadão, goza da presunção de inocência.

Não seria nenhuma assumpção de culpa exigir ser ouvido, para provar a sua inocência em sede própria.

Os portugueses agradeciam que tudo estivesse devidamente esclarecido o mais rapidamente possível.

Para que não restassem dúvidas na hora de votar.

E Sócrates devia lutar por isso, em vez de conformar-se em carregar a cruz.

O pior que lhe pode acontecer e aos portugueses é verem-no a ele, face à ausência de alternativa credível, como a cruz que têm eles de continuar a carregar.

Enquanto Portugal caminha em suplício para o calvário.

E sem que se veja uma nesga de luz ao fundo do túnel.

Cavaco versus Socrates: a opinião do Director do Sol

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Partilhamos com José António Saraiva a forma pouco consensual como analisamos a realidade política. Em tertúlias várias não raro encontramo-nos a defender, as mesmas posições, em posição muito minoritária...

Transcrevo a coluna do jornal Sol, sobre o conflito Cavaco versus Sócrates...

A COOPERAÇÃO estratégica, expressão que basicamente não queria dizer nada, deu lugar à guerra fria.

Na sexta-feira da semana passada, Cavaco Silva – sem nunca nomear o Governo – afirmou que «seria um erro muito grave» optar por políticas erradas «na ânsia de obter estatísticas mais favoráveis e ocultar a realidade».

Na terça-feira desta semana, numa entrevista que só pode ter tido como objectivo responder ao Presidente da República, José Sócrates garantiu que as observações de Belém não se dirigiam ao Governo – mas lá foi avisando que Cavaco não devia «deixar-se instrumentalizar pela oposição».

Cavaco manda recados ao Governo sem especificar quem é o destinatário – o Governo finge não perceber a quem o Presidente se dirige mas responde às suas críticas.

É UMA situação bizarra, convenhamos, um jogo de escondidas, do gato e do rato, em que ninguém quer mostrar-se à luz do dia.

Por isso lhe chamei guerra fria.

O Presidente da República dispõe da bomba atómica – a demissão do Governo – mas obviamente não a quer usar, porque seria ele o maior prejudicado.

O Governo não quer afrontar o Presidente, porque isso teria custos muito elevados, ainda por cima em ano eleitoral.

SINCERAMENTE não sei onde isto irá parar.

Uma coisa é, para já, evidente: Cavaco discorda do modo como o Governo tem enfrentado a crise, acha que o Governo tem ignorado os seus avisos (e eventualmente os seus conselhos), entende que o Governo, em vez de aproveitar a sua experiência, faz orelhas moucas ao que ele diz – e até o afronta.

Cavaco entende que Sócrates despreza os seus ensinamentos, porque se quer afirmar.

Estamos perante dois homens ambiciosos, um que já foi primeiro-ministro e outro que o é, dois homens de famílias políticas não só diferentes mas concorrentes, dois homens cuja vocação é entrarem em competição e em conflito.

As coisas são o que são e não vale a pena iludirmo-nos.

Cavaco Silva ainda poderia admitir um primeiro-ministro do Partido Socialista, desde que ele seguisse os seus conselhos e funcionasse um pouco como seu discípulo.

Mas Sócrates é o oposto: é o tipo de aluno que desafia o mestre.

E Cavaco não suporta ser desafiado.

DEVE dizer-se que o papel de Cavaco Silva é, neste momento, infinitamente mais fácil do que o de Sócrates.

Porque ao Presidente basta dizer que as coisas estão mal – enquanto o Governo tem de encontrar soluções.

E todos conhecemos o abismo que vai da enunciação dos problemas à sua resolução.

O Governo tem de fazer – ao Presidente basta-lhe falar.

Cavaco Silva está hoje na situação em que Soares estava quando criticava os seus Governos.

Também aí a posição de Soares era cómoda – fazendo desesperar Cavaco e levando-o a desabafos como o célebre «Deixem-nos trabalhar!».

Os papÉis inverteram-_-se – e quem está hoje na posição confortável é Cavaco Silva.

Mas como deve entender-_-se esta sua ‘ofensiva’ neste momento?

Ela limita-se, apenas, ao desejo de ver Portugal no ‘rumo certo’ – ou é mais do que isso e visa evitar que o PS tenha outra vez maioria absoluta?

Cavaco ainda acredita neste Governo – ou já não acredita, acha-o irrecuperável e quer impedir, por todos os meios, que ele continue a dispor de um poder absoluto?

Esta é a questão.

SEMPRE tenho defendido que o PS deverá repetir em Setembro a maioria de há quatro anos.

E ainda não mudei de opinião.

Um analista precisa de ter a cabeça fria – e não pode confundir a nuvem com Juno.

Mas começa a haver demasiados problemas.

É a crise, que agrava constantemente as expectativas – e coloca o Governo no banco dos réus, mesmo quando não tem culpa nenhuma.

São as críticas continuadas do Presidente da República.

É o caso Freeport.

São as flutuações de humor de Manuel Alegre, quando não as alfinetadas de Mário Soares.

São as más prestações de Vital Moreira na pré-campanha das europeias...

Além disso, Sócrates começa a dar ideia de um animal acossado – o que, para um político que vive muito da imagem, não é nada bom.

A política portuguesa, depois de uma fase de domínio completo do PS, dá agora sinais de alguma imprevisibilidade.

De um momento para o outro tudo parece ter ficado em aberto.

É também isto que torna a política atractiva.