sexta-feira, novembro 28, 2008

O governador tem razão!

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A pedido de muitos leitores, aqui segue a transcrição do nosso artigo da última semana no Diário Económico. E ainda os comentários de alguns dos muitos leitores.


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O Governador tem razão!

Por mais competência e idoneidade que tenham os reguladores e seus quadros, fraudes vão continuar a existir. É da natureza humana…

Paulo Gonçalves Marcos

As últimas semanas têm sido pródigas em ataques ao Banco de Portugal e ao seu Governador, a propósito das fraudes alegadamente verificadas no Banco Português de Negócios. Como se o Regulador e Supervisor do Sector Bancário fosse um cúmplice dos alegados vilões que dirigiram o banco de negócios em questão. Não podemos estar mais em desacordo com esta visão. Em nosso entender o Banco de Portugal tem estado à altura dos acontecimentos. A Supervisão funcionou. E tem impedido que outros potenciais casos tenham surgido no mercado português. A falência de bancos é uma coisa relativamente comum. Aliás, a falência de empresas é uma realidade insofismável de qualquer economia de mercado: pune quem não conseguir captar e fidelizar clientes. Mesmo a falência fraudulenta, quiçá sonante de grandes bancos é, no panorama internacional, menos que rara. Sem querer entediar o leitor, vale a pena relembrar algumas. Aqui ao lado, em Espanha, o caso Banesto. Conde, o empresário mais admirado, à época, pelos espanhóis, em quem os conservadores do país vizinho depositavam grandes esperanças de rivalizar com o socialista primeiro-ministro Filipe Gonzalez, liderou a fraude, cometida curtos meses após um aumento de capital de 700 milhões de euros (M€), intermediado pelo sóbrio e sólido J.P. Morgan (que haveria de subscrever, em simultâneo, para um fundo seu, 175 M€, tornando-se no maior accionista do Banesto!). O buraco, detectado pelo Banco de Espanha, foi de 4.000 M€. Poderíamos continuar a lista enumerando casos espectaculares em que a não existência de controlos e de sistemas de cumprimento eficazes, tornaram possíveis a falência do mais que centenário Barings Bank (obra de Nick Leeson) em 1995 com uma perda superior a 1.200 M€; a perda de 800 M€ do Daiwa Bank (1995) no Japão; outra perda de 5.000 M€ na Société General, em França, no início de 2008; pelo meio outras que deram brado à época: Amaranth Advisors, um ‘hedge fund’ que especulava contra o preço futuro dos contratos do gás (2006) ou o Bank of Credit and Commerce Internacional (1991) onde os príncipes árabes se viram chamuscados. Portanto, o caso BPN é um fenómeno não exclusivamente português, incidindo também em praças e mercados financeiros tidos como os mais sofisticados e regulados do mundo. A existência de fraudes, no sistema financeiro ou noutros (Enron, Parmalat,etc), é normalmente função de um triângulo pernicioso: oportunidade detectada + pressão (para apresentar resultados) + racionalização (auto explicação para o comportamento desviante). A ganância também pode causar erosão nos valores éticos individuais e facilitar a racionalização em termos que seriam inaceitáveis. Contudo, muitos dos prevaricadores são influenciados pelo meio envolvente, mormente por colegas e pela cultura da empresa. Pelo que estas devem ter políticas éticas bem explícitas. Permanentemente zeladas pela Gestão de Topo. O caso BPN ilustra apenas a falha generalizada do estabelecimento de um conjunto de Políticas e Procedimentos de Ética de negócios e a forma mitigada como Valores Éticos eram guião da orientação profissional. Por isso, não são os sessenta técnicos do Banco de Portugal afectos à Supervisão Prudencial que são poucos. Parece-nos que o número ou a qualidade destes e do seu trabalho (lendária no mercado português, pela positiva, atente-se) são adequados e comparam bem com as práticas internacionais, mais a mais considerando o pequeno número de instituições sedeadas em Portugal. Quiçá a ausência de experiência em Banca Comercial ou de Investimento de quadros e dirigentes do Banco de Portugal possa ser uma pequena desvantagem relativa. Quiçá, igualmente, a opção do Banco de Portugal em querer regular coisas bem menores, como campanhas publicitárias ou os folhetos dos produtos financeiros, tenha desviado a atenção e a energia da gestão de topo e dos quadros do Regulador. Mas isso não invalida dizer que o Banco de Portugal e o seu Governador não são prevaricadores; o número de casos e incidências verificados no mercado português é mínimo e sem a gravidade que outros mercados experimentaram. E que a actuação do Banco e do seu Governador foi correcta do ponto de vista técnico. Enquanto árbitro, mas não jogador. Não lhes competia escolher os bancos vencedores no jogo do mercado. E por mais competência e idoneidade que tenham os reguladores e seus quadros, fraudes vão continuar a existir. É da natureza humana…Basta que o triângulo pernicioso esteja presente.

www.antonuco.blogspot.com
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Paulo Gonçalves Marcos, Economista, gestor e professor universitário

Comentários
Paulo Curto de Sousa (curtodesousa@gmail.com)
Estranho é que já se falava antes do verão da situação complicada do BPN e, aparentemente, só agora se fez alguma coisa. Ter-se-á aproveitado o rebentamento da "bolha do subprime" para justificar a actuação? Abraços
Inês Gil Forte
Criticar o que é nosso e esquecermos o que é dos outros está no nosso sangue de Portugueses e é assim em muito do que nos envolve, sempre que algo nos acontece é sempre pior que da fronteira para fora. Aliás, como mera observadora destas questões...acho que o comum dos mortais em Portugal nem se lembra ou nem sequer sabe do que se passa lá fora, por isso Paulo, acho importante relembrar, lembrar ou contar como é e o que se passa no resto do Mundo, que nós tantas vezes tentamos esquecer! Ética...uiii...depende de cada um a definição de ética nestas questões e quais os pontos a ter em conta e quais se esquecem! Uma vez mais...parabéns pela coluna.
Paulo Lage (paulo.d.lage@gmail,com)
Caro Paulo Marcos, O problema , não reside na capacidade de regulação do Banco de Portugal, mas na capacidade de actuação celere e isenta do nosso sistema judicial. No caso Banesto , o Empresario Mario Conde foi julgado, condenado e preso. Aqui , tenho as minhas duvidas que algum dos alegados prevaricadores " vá dentro" !! O que também não entendi, como simples contribuinte, foi a razão da nacionalização do BPN. A situação foi criada por alegadas fraudes e negocios ilicitos , não como resultado da crise financeira. Será que os estado quer segurar os seus investimentos no BPN? Será que alguma classe politica esta envolvida? Se de nada disto se trata porque, numa logica identica, o governo não nacionaliza as Pirites Alentejanas? O precedente foi aberto . E agora? Expliquem-se!! Parabens pelo artigo!
vg
Pois caro Paulo,o que o governador fez foi ignorar alertas que lhe foram enviados.E isso não é uma questão de Sherlock Holmes ,mas de sair do torpor em que funciona
Antonio Moreira
O Banco de Portugal não é o Polícia do Mercado. Fraudes são inevitáveis. Falta saber se deveria ter actuado mais incisivamente quando nos últimos anos o BPN se alcandorou a um plano de expansão desenfreado.
Sofia Conde Maior
Bem, é uma opinião que vai contra quase tudo o que foi escrito por todos os outros comentadores...apesar de a lógica ser inatacável, ainda custa a engolir...
Fenix
Afinal, para que serve esta instituição? Valerá a pena ser mantida, se a sua actuação é assim tão limitada, e tão ronceira?
NapoLeão
O prof. PG Marcos deve ter acabado de aterrar na Portela ! Percebe-se que economista "defenda" economista. Por quem sois...
Luís Brites (ljbrites@gmail.com)
Caro Paulo, parabéns pelo artigo, de facto tudo está na natureza humana e quer gostemos mais ou menos da actuação (ou da celeridade da mesma) do Governador do BdP é um facto que em todo o mundo surgem estes problemas, trata-se de uma questão de (falta de) ética e ganância desmesurada..sobretudo deverá ser feita uma aprendizagem para não se repetirem (ou tentar que) estes desastres de graves consequências na confiança do mercado e quiçá no bolso de quem confia no mesmo, a questão levantada anteriormente pelo Paulo Lage é particularmente importante ou seja, os eventuais "prevaricadores" o que lhes irá acontecer em termos necessariamente punitivos se se provarem de facto (e a tempo) todos os graves indícios já conhecidos?
Legru
Se desde 2002 eram conhecidas as irregularidades no BPN porque é que BdP não actuou até agora? - E vou mais longe: Até que ponto foi Miguel Cadilhe a fazer aquilo que caberia ao BdP fazer, isto é, pedir uma auditoria (que deveria ser feita em devido tempo pelo BdP)e, em consequência desta, apresentar denúncia na PGR. Por último lembro a todos os meus colegas contribuintes que estamos a pagar a 1800 funcionários do BdP que, ao que parece nada fazem.
Leandro Coutinho (L_Coutinhofr@Yahoo.fr)
Até que enfim que aparece alguém com uma visão/análise lúcida sobre o que é a supervisão bancária e o que o BdP pode e não pode fazer dentro do enquadramento que a mesma tem.. Eleger o governador do BdP como bode expiatório tem sido a norma por parte de gente que não sabe sequer enumerar as funções do banco Central tal como são listadas numa qualquer sebenta da cadeira de Introdução á Economia no 1º ano da faculdade.. Aconselha-se os nossos opinativos personagens que invertam a sua metodologia.. Primeiro desenvolvam conhecimento e depois produzam análises.. (é que, entre nós, em geral, passa-se o contrário)..
João Costa Pereira (costapereira.joao@gmail.com)
Caro Paulo, Concordo com tudo. Fraudes vão sempre existir e cabe antes de mais à forma de governação das sociedades, ao seu controlo interno e de compliance, assegurar a rapida detecção de situações irregulares e a sua eliminação. Mas algo correu mal no BP. Este existe precisamente para os casos em que se verifica num Banco a total incapacidade para suprir por sí uma inconformidade. O que critico no BP é o facto de isto não ser caso novo. É o facto de teram levado anos a actuar quando em todo o sector financeiro (desde 2002 pelo menos) que se comentava que "aquilo lá no BPN é uma pouca vergonha". E fica a impressão (para não dizer certeza) que só agiram porque a bomba rebentou-lhes em cima e foram obrigados a isso.
LL
E pronto, com o argumento de que problemas de supervisão existem noutras paragens, está lavada a culpa do nosso Banco de Portugal! Independentemente dos casos referidos e da sua diferença na natureza, indícios e duração da prevaricação, não são falhas alheias que desculpam a incúria do BdP. Seguindo esse raciocícnio, a natureza humana é como é, vão sempre existir fraudes, o supervisor não as vai detectar... concluindo: não vale a pena supervisionar. Então acabe-se com a supervisão, pois se esta funciona como um tigre de papel, já todos os supervisionados perceberam que o BdP é verbo de encher. Haverá certamente lugar para os 1700 excedentários, pois os 60 da supervisão nada fazem e os otros produzem umas informações inúteis que o país já recebe de várias entidades externas, que até são hitoricamente mais credíveis nas suas previsões. Uma última palavra para os prevaricadores: são sem dúvida os primeiros culpados de toda a situação. Se o polícia que assobia para o lado é incompetente e deve ser demitido, o ladrão é criminosos e deve ser preso. Já que o polícia BdP nada fez que o façam os lesados (accionistas).
JR (jralha59@gmail.com)
Abaixo a "bófia", vivam os ladrões......!!! Os complexos revolucionários continuam a existir. Pelo que se tem lido e ouvido, até parece que quem conduziu o BPN para a "falência".......... foi o Banco de Portugal. Opiniões de técnicos qualificados e experientes como é o caso do autor do artigo, são um excelente contributo para o esclarecimento dos leigos, que somos quase todos.
JBG
A situação verificada com o G.B.P. e os casos actuais que têm vindo a público, demonstra que nem todos os sistemas são perfeitos e, consequentemente, falíveis. Parece-me evidente o aparato desta situação é um resultado de um sem número de situações políticas que já vêm de trás e cujas desconfianças estão a culminar, agora de um modo mais energético. Ainda voltando a outra questão, na minha opinião pessoal, no caso do BPN, a nacionalização parece ter sido apressada por algo que não sabemos. Hoje, como por magia, cerca de 3 semanas depois, já ninguém fala no caso (entenda-se alguém como C.Social e órgão de pressão)... Estranho não? Mas em relação ao artigo, concordo inteiramente com a análise e confronto da Técnica com a Ética, e que, felizmente e aparentemente, são poucos os casos que escapam ao regulador... No entanto, custa saber que, sendo tão poucos os bancos regulados, possam escapar alguns assim de um modo aparentemente tão fácil. As consequências de situações como as que vieram a público do BCP e BPN e de outros, mas de forma mais leve, pôem em risco a confiança dos depositantes que, essencialmente, são quem dão a solidez e estabilidade financeira a este sector. Imaginemos só o que aconteceria se, de repente, todos os depositantes resolvem resgatar os seus depósitos para colocar debaixo do colchão? Seria um colapso total do sector. O regulador tem de ter mais ferramentas e instrumentos de análise para poder agir em conformidade, sob o risco de lhe ser imputado a responsabilidade, como tem sido o caso.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Marketing Sustentável: fad, fashion or something worth?

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Em breve o saberemos aqui no Antonuco. Vamos escrever um texto dedicado a esta temática na próximo número da Revista do Grupo Delta.

100 Notable Books from 2008 on New York Times

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http://www.nytimes.com/2008/12/07/books/review/100Notable-t.html?_r=1&hp

quarta-feira, novembro 26, 2008

Newest Harvard MBAs flocked to Wall Street...

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Even as the markets convulsed and investment banks buckled, Harvard’s latest crop of M.B.A.’s headed for the financial services industry in greater numbers than the previous class.

That is the picture that emerges from the just-released hiring data from Harvard Business School for its class of 2008. The numbers indicate that 45 percent of the class went into the financial services industry — which is actually a slight increase from last year’s figure of 44 percent.

sábado, novembro 22, 2008

Tiago Tarré em artigo interessante na Revista Frontline

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Uma revista a seguir com interesse. E também para um par de jovens colunistas, com destaque para Tiago Tarré.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Portugal num pouco honroso 32º lugar no ranking da corrupção por país..

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Menos que fantástico...ao nível da Dominica...

Ah valente!

Oficial...America Areal acaba de enviar, a seus parceiros e fornecedores, a carta anunciando a falência da Byblos

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Exm

1. O novo conceito de “Livrarias Byblos”, que abriu ao público em 14 de Dezembro de 2007, tinha como objectivos:

a) ser a primeira Livraria de Fundo Editorial no nosso país, disponibilizando a totalidade das obras publicadas em língua portuguesa;

b) e ser a primeira livraria a nível mundial que, através de pesquisa em ecrãs tácteis, facultava a exacta localização da estante e prateleira onde se encontraria o título pretendido;

c) deste sonho, idealizado e concretizado num acolhedor ambiente, incluiu-se também a disponibilização de dezenas de lugares sentados para consulta dos livros, um amplo Auditório onde se realizaram as mais diversas actividades culturais, uma Cafetaria (com serviço de almoços e jantares) a par da comercialização de outros produtos culturais (Jogos, CDs, DVDs, etc.)

Enfim, disponibilizou-se um verdadeiro serviço público o qual foi reconhecido não só no plano interno como internacionalmente, com visitas organizadas de livreiros Americanos, Alemães, Brasileiros, Espanhóis, Franceses, Italianos, Eslovenos, Finlandeses, Ingleses, etc. Foram publicados artigos nas mais variadas revistas estrangeiras e sempre salientavam as inovações tecnológicas, com particular destaque à inédita utilização das etiquetas RFID (Radio Frequency Identity), bem como à dimensão e à qualidade do “design da loja”.

2. No entanto este sonho transformou-se num pesadelo:

a) A empresa que havia assinado um “Protocolo de Entendimento”, tendo em vista a tomada de uma posição accionista de 40%, foi protelando a data da celebração do competente contrato e acabou por desistir em Abril de 2008;

b) Entretanto, de 2007 para 2008 o Mundo mudara e foram infrutíferas as tentativas de encontrar novos accionistas;

c) Estava planeada a abertura de mais duas lojas, mas o mercado já entrara numa enorme retracção de consumo e, em face da crise financeira, os financiamentos foram também impossíveis de concretizar.

3. Sendo a actividade livreira sazonal, os prejuízos acumulados no primeiro semestre provocaram um corte generalizado dos fornecimentos precisamente no segundo semestre, durante o qual seria possível promover-se alguma recuperação.

4. Assim, não restou outro caminho senão o da Apresentação à Insolvência da “Livrarias Peculiares, S.A.”.

Num novo cenário, será talvez possível que idêntico sonho se concretize com sucesso.

5. Nos próximos dias, o Administrador Judicial que vier a ser nomeado pelo Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia assumirá a gestão da empresa, sendo previsível a promoção de uma reunião de credores a curto prazo.

6. Neste doloroso momento, permitam-me que Vos transmita um sentido agradecimento em meu nome pessoal por haverem partilhado do referido sonho. E, na medida do possível, Vos apresente o meu pesar por, na minha qualidade de Administrador Único, não ter conseguido corresponder para com as Vossas justas expectativas.

Américo Augusto Areal

Byblos: Bulhosa e Bertrand tão perto...

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Lembra o António Jorge e bem, que a Byblos padece também de outro óbice: a excessiva proximidade ao Centro Comercial Amoreiras...estacionamento a rodos, lojas âncora e ainda a concorrência da Bulhosa e da Bertrand...

Byblos vai fechar as portas? O retalho é assaz diferente da edição de livros...

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A fazer fé no Diário Digital (mas também em vários operadores do mercado) a maior livraria do país, a Byblos, prepara-se para fechar as portas.

Um ex-editor que resolveu entrar no negócio do retalho. E este tem pouco a ver com conteúdos de livros, autores, revisões e paginações, como seria típico do negócio da edição.

Tem a ver com retalho. E retalho é comércio, tráfego e fluxos de pessoas, montra, circuitos e tempos de permanência no interior da loja, fidelização de clientes, marca, imagem, posicionamento, enfim, nas antípodas da edição de livros...

Temos pena.
Mas se o empresário tivesse lido o livro "Marketing Inovador" (www.marketinginovador.com) talvez tivesse evitado este desfecho...

quarta-feira, novembro 19, 2008

What a Wonderful world...gentileza do Be Strong Be Positive

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http://bepositive-bestronger.blogspot.com/2008/11/energia-positiva-ramones-what-wonderful.html

O governador tem razão!

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Hoje um interessante artigo na página 53 do Diário Económico...(somos suspeitos da qualificação de interessante!)

terça-feira, novembro 18, 2008

Fernando Teixeira dos Santos, worst finance minister in Europe...

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From the Financial Times today, one can read on page 9 a all-page article called: Spend, lend and bend. FT ranking of european finance ministers.

Fernando Teixeira dos Santos, bottom of the pile, dragged by a poor national economic performance and his low european profile.

segunda-feira, novembro 17, 2008

It infuriated the public...

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Yes, it infuriated the public, cost a ton of money and lasted only 77 days before we reintroduced Coca-Cola Classic. Still, New Coke was a success because it revitalized the brand and reattached the public to Coke (Quoted from Sergio Zyman, Marketing Vice President in 1984; early 90´s)

New Coke: 24 years after the failure...

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In 1984, Coke introduced "New Coke," a drink with a slightly different recipe more intended to taste like Pepsi. In the blind taste tests, New Coke fared very well and most people surveyed said they preferred New Coke over Pepsi. If this was the case, how come when Coca-cola launched the product, New Coke failed so miserably? It was a complete disaster. There were protests around the country. How does a product that tested well in market research utimately fail when on the market?

terça-feira, novembro 11, 2008

O conceito de notoriedade em Marketing

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Artigo de António Valente na Revista de Marketing Farmacêutico.

A defesa do Governador...

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Só o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) e ex-presidente da CGD (ex-presidente do BFE, ex-secretário de estado de Marcelo Caetano, etc, etc) defende a actuação do Banco de Portugal e do seu Governador, no caso da supervisão do denominado caso BPN. Como é possível?

Helping grenn products grow

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From McKinsey Quarterly Review, an interesting article.

A brief excerpt:

The impulse to go “green” is spreading faster than morning glories. Organizations of all types are launching green campaigns—from London’s congestion charge on automobiles to Wal-Mart Stores’ push to sell organic foods. In almost every opinion poll on the subject, consumers say they are very concerned about climate change, and they connect the dots back to their own purchases, according to a 2007 McKinsey survey of 7,751 people in Brazil, Canada, China, France, Germany, India, the United Kingdom, and the United States. Indeed, the poll shows that 87 percent of consumers worry about the environmental and social impact of the products they buy.

But when it comes to actually buying green goods, words and deeds often part ways. No more than 33 percent of the consumers in our survey say they are ready to buy green products or have already done so.

domingo, novembro 09, 2008

Será uma questão de modelo de avaliação dos professores do secundário?

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Não gostei das crítica de Manuela Ferreira Leite sobre o modelo de avaliação dos professores. Será que pretende mais um ano sem avaliação?
Continuando o nosso país como campeão europeu do abandono escolar, do montante gasto per capita por aluno ou na remuneração média dos professores em paridades do poder de compra.

Rigor, exigência, meritocracia? Não contam para a progressão na carreira dos professores? PAra isso precisamos de avaliação...Já!

sábado, novembro 08, 2008

Protesto dos professores do secundário

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Tinha decidido vir ao escritório na tarde de Sábado. Ausência de azáfama, calmaria, silêncio, enquadramento ideal para colocar as coisas em dia, para pensar nas próximas semanas, para resolver e conceptualizar problemas intrincados.

Eis quando o barulho chega ao Marquês de Pombal. Uma manifestação de professores do secundário. Muitos, ruidosos, mal vestidos, imensas senhoras professoras, alguns homens também.

Mas protestam de quê?

quinta-feira, novembro 06, 2008

Nauty...o nosso Mega Cão!

Isto de ter um cão Terra Nova que pesava 71 kilos tem que se lhe diga!



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Um Trio de Luxo!




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Crunch time for democracy

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It is ‘Crunch time for democracy’ according to a recent Economist Intelligence views wire article, pointing out that the current economic crisis may also be bad news for democracy. The danger might be that markets and democracy could now be seen as part of the same compromised package, undermining the scope for Western democracy promotion and increasing the attractiveness of the Chinese model of authoritarian capitalism for many emerging markets. Whether this depressing forecast will become reality remains to be seen, it surely will add to the challenges democracy promoters all over the world are facing.

quarta-feira, novembro 05, 2008

California´s voters aprove same sex marriage ban

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There was more than a presidential election or even a congressional one.

In several states voters had to decide on moral and ethics issues.

LOS ANGELES – In an election otherwise full of liberal triumphs, the gay rights movement suffered a stunning defeat as California voters approved a ban on same-sex marriages that overrides a recent court decision legalizing them.

The constitutional amendment — widely seen as the most momentous of the nation's 153 ballot measures — will limit marriage to heterosexual couples, the first time such a vote has taken place in a state where gay unions are legal.

Gay-rights activists had a rough election elsewhere as well. Ban-gay-marriage amendments were approved in Arizona and Florida, and Arkansas voters approved a measure banning unmarried couples from serving as adoptive or foster parents. Supporters made clear that gays and lesbians were their main target.

terça-feira, novembro 04, 2008

Blogs influence purchases more than social networks

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Buying Behavior: The Nature of Blog Influence

  • Blogs influence purchases: One half (50%) of blog readers say they find blogs useful for purchase information.
  • Blogs go beyond tech: Outside of technology-related purchases, for which 31% of readers say blogs are useful, other key categories include media and entertainment (15%); games/toys and/or sporting goods (14%); travel (12%); automotive (11%); and health (10%).

Why baby boomers will need to work longer...

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Most US baby boomers are not prepared for their retirement, and neither are the US and world economies. Boomers can help mitigate the consequences by remaining in the workforce beyond the traditional retirement age.

NOVEMBER 2008 • Eric D. Beinhocker, Diana Farrell, and Ezra Greenberg

sábado, novembro 01, 2008

Corrida da Saúde

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Em preparação para a Corrida da Saúde, 15 duros quilómetros, amanhã dia 02.11.2008

Man Booker Prize 2008

O Man Booker Prize é o mais importante prémio de literatura inglesa. Muito melhor que os prémios Nobel da Literatura, por menos político e muito mais literário.

O melhor em língua inglesa (quase sempre, se nos esquecermos do horrível D.B.C. Pierre com Vernon God Little).

O vencedor de 2008 foi Aravind Aringa com a novela The White Tiger.

Adiga, who has wanted to be a novelist since he was a boy, was born in Madras and now lives in Mumbai. He becomes the fifth Indian author to win the prize, joining VS Naipaul, Salman Rushdie, Arundhati Roy and Kiran Desai who won the prize in 1971, 1981, 1997 and 2006 respectively. In addition, The White Tiger is the ninth winning novel to take its inspiration from India or Indian identity.

The win is a first for publisher Atlantic; although they had books shortlisted for the prize in 2003 with The Good Doctor by Damon Galgut, and in 2004 with Bitter Fruit by Achmat Dangor.

The White Tiger was one of six shortlisted titles for the prize. Also shortlisted for this year's prize were Sebastian Barry for The Secret Scripture (Faber), Amitav Ghosh for Sea of Poppies (John Murray), Linda Grant for The Clothes on Their Backs (Virago), Philip Hensher for The Northern Clemency (Fourth Estate) and Steve Toltz for his debut novel A Fraction of the Whole (Hamish Hamilton). Each of the six shortlisted authors, including the winner, receives £2,500 and a designer-bound edition of their book.

Michael Portillo, Chair of the 2008 judges, made the announcement, which was broadcast live on the BBC Ten O' Clock News. Peter Clarke, Chief Executive of Man Group plc, presented Aravind Adiga with a cheque for £50,000.

The judging panel for the 2008 Man Booker Prize for Fiction comprised: Michael Portillo, former MP and Cabinet Minister; Alex Clark, editor of Granta; Louise Doughty, novelist; James Heneage, founder of Ottakar's bookshops; and Hardeep Singh Kohli, TV and radio broadcaster.

Michael Portillo commented:

"The judges found the decision difficult because the shortlist contained such strong candidates. In the end, The White Tiger prevailed because the judges felt that it shocked and entertained in equal measure.

"The novel undertakes the extraordinarily difficult task of gaining and holding the reader's sympathy for a thoroughgoing villain. The book gains from dealing with pressing social issues and significant global developments with astonishing humour."

Portillo went on to explain that the novel had won overall because of 'its originality'. He said that The White Tiger presented 'a different aspect of India' and was a novel with 'enormous literary merit'.

Aravind Adiga studied at Columbia and Oxford Universities and is a former correspondent for Time magazine in India. Adiga's articles have also appeared in publications such as the Financial Times, Independent and Sunday Times.