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Com a decisão do Tribunal Constitucional, e admitindo que uma solução tipo Chipre não está a ser considerada, restam três hipóteses a Portugal:
- despedir funcionários públicos ou enviar umas largas dezenas de milhar para a mobilidade especial;
Nota: talvez as não renovações de contratos a prazo, a via utilizada nestes últimos dois anos, não seja suficiente. Mobilidade especial para professores do secundário, e incentivos para rescisões amigáveis terão que ser usados de forma intensiva.
- fechar serviços públicos, e aqui estão escolas secundárias, institutos politécnicos, institutos, ....
- aumentar impostos: sobre os rendimentos e sobre o consumo dão mostras de que se encontram esgotados...talvez um mega imposto sobre todo mas todo o tipo de património....como vem defendendo Miguel Cadilhe....
Lutamos por uma banca saudável e solidária. Lideramos o melhor sistema de saúde em Portugal. Gostamos de coisas boas e com estilo. De produtos e serviços únicos. De pessoas com convicções e de uma boa conversa. De vinhos bons, que não têm que ser caros. Gostamos do ar livre, do mar e do sol. Do design e boa arquitectura. Achamos que a Economia, Política e a Fé (seja lá o que isso for) fazem o mundo girar. Adoramos o Benfica. Amamos os nossos filhos.
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segunda-feira, abril 08, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
O Tribunal Constitucional chumba e Portugal vira Chipre?...
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É um sério risco. Um governo à beira da exaustão...que não consegue cortar na despesa pública sem uma dor insuportável a acompanhar....(sim, ainda não provocou dor de forma massiva...)...E se as medidas que o Tribunal Constitucional vier a cortar tiverem verdadeiro impacto orçamental (na casa dos 1.000 milhões de euros ou superiores) podemos vir a ter em Portugal um segundo pacote de assistência financeira da Troika...e dificilmente nos livraremos das medidas punitivas que vieram a ser impostas a Chipre...
Queremos um Portugal mais livre ou sob uma canga à moda cipriota?
É um sério risco. Um governo à beira da exaustão...que não consegue cortar na despesa pública sem uma dor insuportável a acompanhar....(sim, ainda não provocou dor de forma massiva...)...E se as medidas que o Tribunal Constitucional vier a cortar tiverem verdadeiro impacto orçamental (na casa dos 1.000 milhões de euros ou superiores) podemos vir a ter em Portugal um segundo pacote de assistência financeira da Troika...e dificilmente nos livraremos das medidas punitivas que vieram a ser impostas a Chipre...
Queremos um Portugal mais livre ou sob uma canga à moda cipriota?
segunda-feira, abril 01, 2013
Salário Mínimo e Desemprego...ou a polémica perigosa
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O desemprego é mais que muito em Portugal. O salário mínimo, tal com o nome indicia, é o salário mínimo a que as entidades patronais são obrigadas a pagar. Ou seja, se não existisse uma obrigação legal, o salário "mínimo" seria mais baixo.
Repito: o salário mínimo, imposto por exigência legal, é superior aquilo que a procura e a oferta voluntárias de trabalho provocariam. Para os que têm emprego e poucas qualificações e/ou trabalham em sectores com pouca incorporação de capital, o salário mínimo é bom.
Mas ele é mau para todos aqueles que estão desempregados, para os mais jovens, para os menos qualificados e para as mulheres (se forem jovens e pouco qualificadas). Quanto mais alto for o salário mínimo e quanto mais divergente for do valor "normal" do mercado de procura e oferta de trabalho, mais difícil será arranjar emprego.
O salário mínimo prejudica os jovens à procura de primeiro emprego....prejudica quem está desempregado e quer trabalhar.
Subir o salário mínimo equivale a fazer subir o desemprego nos sectores e nas profissões menos especializadas, mais trabalho intensivas...
Por isso subir o salário mínimo, ou pretender subi-lo, em alturas de desemprego jovem acima de 30% ou de desemprego geral quase nos 20% é esquizofrénico...é beneficiar quem está empregue (e para as empresas que aguentam o aumento do salário mínimo) em detrimento de quem está desempregado...
O desemprego é mais que muito em Portugal. O salário mínimo, tal com o nome indicia, é o salário mínimo a que as entidades patronais são obrigadas a pagar. Ou seja, se não existisse uma obrigação legal, o salário "mínimo" seria mais baixo.
Repito: o salário mínimo, imposto por exigência legal, é superior aquilo que a procura e a oferta voluntárias de trabalho provocariam. Para os que têm emprego e poucas qualificações e/ou trabalham em sectores com pouca incorporação de capital, o salário mínimo é bom.
Mas ele é mau para todos aqueles que estão desempregados, para os mais jovens, para os menos qualificados e para as mulheres (se forem jovens e pouco qualificadas). Quanto mais alto for o salário mínimo e quanto mais divergente for do valor "normal" do mercado de procura e oferta de trabalho, mais difícil será arranjar emprego.
O salário mínimo prejudica os jovens à procura de primeiro emprego....prejudica quem está desempregado e quer trabalhar.
Subir o salário mínimo equivale a fazer subir o desemprego nos sectores e nas profissões menos especializadas, mais trabalho intensivas...
Por isso subir o salário mínimo, ou pretender subi-lo, em alturas de desemprego jovem acima de 30% ou de desemprego geral quase nos 20% é esquizofrénico...é beneficiar quem está empregue (e para as empresas que aguentam o aumento do salário mínimo) em detrimento de quem está desempregado...
sexta-feira, março 22, 2013
Chipre explicado a criancinhas....ou o fado de Portugal
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Os cipriotas tiveram a sua década dourada. Reflexo de uma nova pujança económica as suas equipas de futebol profissional que passaram a abastecer-se de jogadores e treinadores em países como Portugal...e a chegarem longe nas competições da UEFA (Liga Europa e Liga dos Campeões).
Uma Economia que inchou à conta dos baixos impostos sobre as empresas e sobre os depósitos dos oligarcas russos...
Agora chegou a hora em que os credores internacionais de Chipre não lhe querem emprestar mais dinheiro...o caso português repetido...
E os credores a imporem condições draconianas...sob a forma de um imposto sobre os depósitos bancários...
É caso para dizer que Portugal, enquanto for o menino "bem comportado" para a Troika, vai escapando a este tipo de medidas. Bom e honrado Portugal.
Os cipriotas tiveram a sua década dourada. Reflexo de uma nova pujança económica as suas equipas de futebol profissional que passaram a abastecer-se de jogadores e treinadores em países como Portugal...e a chegarem longe nas competições da UEFA (Liga Europa e Liga dos Campeões).
Uma Economia que inchou à conta dos baixos impostos sobre as empresas e sobre os depósitos dos oligarcas russos...
Agora chegou a hora em que os credores internacionais de Chipre não lhe querem emprestar mais dinheiro...o caso português repetido...
E os credores a imporem condições draconianas...sob a forma de um imposto sobre os depósitos bancários...
É caso para dizer que Portugal, enquanto for o menino "bem comportado" para a Troika, vai escapando a este tipo de medidas. Bom e honrado Portugal.
sexta-feira, fevereiro 08, 2013
Not in my backyard ou o Corte dos 4.000 milhoes de Euros...
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Alguns, poucos, negam a evidência de que a nossa Economia Portuguesa não aguenta o nível de fiscalidade absurdo que lhe foi imposto. E que a forma de termos um Estado Social sustentável é gastar menos, muito menos.
A troika e a República Portuguesa assinaram um memorando em que se previam cortes de 3.200 milhões de euros...permanentes, estruturais. O acordo foi assinado por um governo PS...a coligação PSD+CDS que se seguiu, na governação, quer fazer cortes estruturais de 4.000 milhões de euros. Algo mais que o inicialmente acordado.
Tenho a profunda convicção que os cortes estruturais deveriam ser de perto de 10.000 milhões de euros, no espaço de uma legislatura, acompanhados por um abaixamento radical de taxas de IRC, crédito fiscal ao investimento, baixa de taxas de IRS, com aumento de taxas e impostos sobre o consumo, tabaco, bebidas alcoólica, jogo, ....IRC entre 10 e 15% e IRS máximo de 35%.
Uns querem cortar 4.000 milhões de euros. PSD+CDS. Outros compromoteram-se a cortar mas agora dizem que é preciso debater....debater o quê? Quando assinaram o memorando debateram alguma coisa com os portugueses? Não....nada debateram....
Existe um largo consenso social sobre a inevitabilidade de cortar a sério na despesa pública....mas também a síndrome de cortar no quintal do vizinho (e nunca no nosso quintal!). "Debater" é para ganhar tempo, para negociar capelinhas, para cortar no quintal dos que não têm voz ou organização política....
Alguns, poucos, negam a evidência de que a nossa Economia Portuguesa não aguenta o nível de fiscalidade absurdo que lhe foi imposto. E que a forma de termos um Estado Social sustentável é gastar menos, muito menos.
A troika e a República Portuguesa assinaram um memorando em que se previam cortes de 3.200 milhões de euros...permanentes, estruturais. O acordo foi assinado por um governo PS...a coligação PSD+CDS que se seguiu, na governação, quer fazer cortes estruturais de 4.000 milhões de euros. Algo mais que o inicialmente acordado.
Tenho a profunda convicção que os cortes estruturais deveriam ser de perto de 10.000 milhões de euros, no espaço de uma legislatura, acompanhados por um abaixamento radical de taxas de IRC, crédito fiscal ao investimento, baixa de taxas de IRS, com aumento de taxas e impostos sobre o consumo, tabaco, bebidas alcoólica, jogo, ....IRC entre 10 e 15% e IRS máximo de 35%.
Uns querem cortar 4.000 milhões de euros. PSD+CDS. Outros compromoteram-se a cortar mas agora dizem que é preciso debater....debater o quê? Quando assinaram o memorando debateram alguma coisa com os portugueses? Não....nada debateram....
Existe um largo consenso social sobre a inevitabilidade de cortar a sério na despesa pública....mas também a síndrome de cortar no quintal do vizinho (e nunca no nosso quintal!). "Debater" é para ganhar tempo, para negociar capelinhas, para cortar no quintal dos que não têm voz ou organização política....
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
A Troika anda por aí....toca a baixar a cabeça...
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Qual pai severo a Troika vem ver o menino mal comportado e averiguar as notas, a feitura dos trabalhos de casa e afins....toca a trabalhar e a meter a cabeça para baixo, que o respeito é coisa bonita...
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
A Madeira vista por Angela Merkel....e não se pode suspender a autonomia?
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Todos ouvimos o que Angela Merkel disse aos estudantes Erasmus...que conhecia a Madeira...que estava cheia de túneis e auto estradas feitos com dinheiros comunitários...mas que esta aplicação de dinheiros comunitários não tinha aumentado as capacidades produtivas ou concorrenciais da Madeira...
E ao mesmo tempo, sinistra coincidência, o governo do pateta regional anuncia a tolerância de ponto para os funcionários do governo regional....e na Madeira são quase 20% da população.
Por esta e por outros é que talvez seja pertinente a Assembleia da República suspender durante 3 anos a autonomia regional. Enquanto durar o programa de assistência da Troika...porque o tipo não percebe mais nada para além do populismo mais básico....e com isso vai condenar os madeirenses, em especial, e os portugueses em geral, ao opóbrio do concerto da Nações...
O Carnaval...porque não chega trabalhar...ou o melhor remédio é...
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O homem decretou e está decidido. Mas a decisão, legítima, peca por vários defeitos...
Vejamos:
1) O privilégio de regulamentar o dia de Carnaval como dia de tolerância de ponto é do Governo e apenas do Governo.
Acontece que nos últimos 35 anos sempre, mas sempre (com excepção de um ano, 1991, em que Cavaco Silva então primeiro ministro tentou fazer o mesmo, isto é, retirar o carácter feriado ao dia de Carnaval) foi um "dia feriado".
2) Em alguns países o costume dita a Lei...no caso português temos como que um direito consuetudinário....
3) Que o primeiro ministro violou apenas a 15 dias da data...com avultados investimentos feitos por parte de autarquias, empresas e pessoas.
4) Por isso a decisão do primeiro ministrao foi legal mas não foi boa....criou uma má vontade desnecessária numa altura em que a sociedade portuguesa precisa de coesão e de união sem ser contra o governo...o homem foi mal aconselhado...
5) Deveria ter dito aos portugueses que este ano excepcionalmente ainda existiria tolerância de ponto mas que doravante, enquanto durasse o programa de assistência financeira da Troika, não mais haveria.
6) Que a eliminação do Carnaval está na lógica de aumentar os dias de trabalho e na sequência da eliminação de até 4 dias feriados.
7) Ou seja, este ano ainda temos mas sejam comedidos....porque a Troika e os alemães estão a ver...
MAS TENDO DECRETADO QUE NÃO SERIA DIA DE TOLERÂNCIA DE PONTO ENTÃO O PRIMEIRO MINISTRO DEVERIA TER CONTRATADO UMA MULTINACIONAL EMPRESA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA JUNTOS DOS ELEITORADOS DA ALEMANHA, FRANÇA, AÚSTRIA, FINLÂNDIA, PAÍSES BAIXOS, ETC, MOSTRAR QUE OS PORTUGUESES ESTÃO COMPROMETIDOS COM O TRABALHO E QUE ABDICARAM DO CARNAVAL, UMA TRADIÇÃO QUASE QUE ESTABELECIDA.
Ou seja, em linguagem corrente, não basta trabalhar no Carnaval, é preciso pregar incessantemente por essa Europa fora e pelas instituições nossas creadoras o quanto comprometidos estamos com a solução para a falência do Estado português.
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