http://www.linkedin.com/in/paulomarcos
Alegre, jovem, sofisticado, acessível...o local mais "In" para jantar em Lisboa fica defronte do Mirador de São Pedro de Alcântara. The Decadente.
Lutamos por uma banca saudável e solidária. Lideramos o melhor sistema de saúde em Portugal. Gostamos de coisas boas e com estilo. De produtos e serviços únicos. De pessoas com convicções e de uma boa conversa. De vinhos bons, que não têm que ser caros. Gostamos do ar livre, do mar e do sol. Do design e boa arquitectura. Achamos que a Economia, Política e a Fé (seja lá o que isso for) fazem o mundo girar. Adoramos o Benfica. Amamos os nossos filhos.
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segunda-feira, julho 30, 2012
quinta-feira, janeiro 26, 2012
Aumentou IVA restauração...fazer como H3?
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Os tipos do H3 são de facto empresários especiais. Hoje deram a todos os compradores um folheto a dizer como lutavam contra o aumento do IVA na restauração...de 13 para 23%, um aumento de dez pontos percentuais...
Lançando novos produtos e ofertando um cartão de fidelidade do tipo coma 9 vezes que nós oferecemos a décima vez...fideliza, coloca-se do lados dos clientes "suportando" o aumento do IVA (ainda que em troca de fidelidade...).
E reafirma o seu portuguesismo dizendo que avançaram para Espanha e para o Brasil e que mesmo assim os seus hamburgueres continuam a chamar-se de "Tugas" e não de Manolos....
sábado, abril 25, 2009
A ênfase num serviço de excelência
http://www.linkedin.com/in/paulomarcos
Entusiasta, fornecido por antecipação. Personalizando.
Com atenção ao processo de recrutamento e selecção dos recursos humanos. Com ênfase redobrada e sempre constante na atitute. Atitude, atitude!
Fintando a profecia de Jack Welsh de que os negócios da hospitalidade são uma "commodity", condenados a margens baixas e rendibilidades insuficientes.
Four Seasons Hotels and Resorts, pois então!
Margem bruta superior a 66%, taxa de ocupação 8 pontos percentuais superior à média dos concorrentes (cadeias internacionais hoteleiras de 5 estrelas), preços superiores em 39% (face à média dos concorrentes, uma vez mais).
E todos os outros a tentarem imitar: Ritz Carlton, Mandarin Oriental, Leading hotels of the world, Marriot, ...
Entusiasta, fornecido por antecipação. Personalizando.
Com atenção ao processo de recrutamento e selecção dos recursos humanos. Com ênfase redobrada e sempre constante na atitute. Atitude, atitude!
Fintando a profecia de Jack Welsh de que os negócios da hospitalidade são uma "commodity", condenados a margens baixas e rendibilidades insuficientes.
Four Seasons Hotels and Resorts, pois então!
Margem bruta superior a 66%, taxa de ocupação 8 pontos percentuais superior à média dos concorrentes (cadeias internacionais hoteleiras de 5 estrelas), preços superiores em 39% (face à média dos concorrentes, uma vez mais).
E todos os outros a tentarem imitar: Ritz Carlton, Mandarin Oriental, Leading hotels of the world, Marriot, ...
segunda-feira, março 16, 2009
Mozilla Firefox: lutar contra o gigante e prosperar- um caso de Marketing Vencedor
http://www.linkedin.com/in/paulomarcos
Imaginem um browser que não faz publicidade, que não vem instalado em todo e qualquer computador, que é preciso ir a um site e fazer um download que pode não ser rápido, que implica mudar e abandonar o internet explorer...
agora continue a imaginar...é gratuito, não tem uma marca de uma empresa poderosa por detrás a assegurar confiança e estabilidade...é desenvolvido por dezenas de milhares de voluntários e comentado por milhões de utilizadores...
que tem uma quota de mercado de 23% na OCDE e continua a crescer (não pensem em Portugal, país muito fidelizado ao mundo microsoft)...
bem vindos ao Mozilla Firefox!
Sugiro uma leitura da entrevista da CEO à McKinsey Review...
http://www.mckinseyquarterly.com/Succeeding_at_open-source_innovation__An_interview_with_Mozillas_Mitchell_Baker_2098
Imaginem um browser que não faz publicidade, que não vem instalado em todo e qualquer computador, que é preciso ir a um site e fazer um download que pode não ser rápido, que implica mudar e abandonar o internet explorer...
agora continue a imaginar...é gratuito, não tem uma marca de uma empresa poderosa por detrás a assegurar confiança e estabilidade...é desenvolvido por dezenas de milhares de voluntários e comentado por milhões de utilizadores...
que tem uma quota de mercado de 23% na OCDE e continua a crescer (não pensem em Portugal, país muito fidelizado ao mundo microsoft)...
bem vindos ao Mozilla Firefox!
Sugiro uma leitura da entrevista da CEO à McKinsey Review...
http://www.mckinseyquarterly.com/Succeeding_at_open-source_innovation__An_interview_with_Mozillas_Mitchell_Baker_2098
sábado, janeiro 03, 2009
O luxo bebe-s quente...transcrição artigo e comentários
http://www.linkedin.com/in/paulomarcos
Paulo Gonçalves Marcos
Nas últimas semanas a comunicação social tem-nos dado a conhecer da chegada da cadeia de cafetarias Starbucks a Portugal, relatando-nos algo sobre as origens da mesma e os planos de expansão da empresa para o mercado português. Contudo, gostaria de começar por desafiar os leitores a pensarem no significado estratégico que a Starbucks representa. Por fim, uma pequena reflexão sobre o que podemos aprender com esta empresa, com o fito de incrementar a produtividade nacional. Com mais de quinze mil lojas espalhadas pelo mundo, a Starbucks veio transformar o consumo de café, de uma mera banalidade para um luxo, cobrando dez vezes mais que os seus concorrentes locais. Vale então a pena ver como a empresa articulou três conceitos que lhe deram uma vantagem concorrencial ímpar: café excelente; instalações físicas e ambiente de consumo. Quanto ao café, inspirada na melhor tradição dos expressos italianos, procurou-a replicar e melhorar. Grãos de café comprados nas melhores regiões do planeta, funcionários (“baristas”, na melhor tradição italiana) apreciadores e conhecedores de café, utensílios e produtos para venda (moinhos, sacos em grão, canecas térmicas). Tudo a reforçar a percepção de um local onde se percebe e respira café, no melhor sentido ‘gourmet’. As instalações físicas são também singulares. Em contraponto às cafetarias tradicionais, barulhentas e fumarentas, mal iluminadas, as lojas Starbucks são o oposto: montras grandes, sofás acolhedores que convidam a sentar e a beber calmamente, algumas revistas sobre moda e estilo dispersas criteriosamente, iluminação forte. Um convite descarado a sentar à janela e ver e ser visto pelos transeuntes. Consumo conspícuo no seu melhor! Por fim, o ambiente da Loja. Uma música de fundo de tipo ‘chill out’, ausência de fumo, pessoas com bom aspecto, tudo a convidar a desfrutar de uma pausa relaxante. À azáfama diária, a Starbucks contrapõe a indulgência do tempo e do espaço. Em suma, beber um café expresso deixa de ser um acto de consumo de cinquenta cêntimos e trinta segundos e passa a ser uma experiência de 5 euros! Ou a forma de aumentar o valor de algo em dez vezes mais, num produto tendencialmente indiferenciado. Dito de outra forma, uma questão de produtividade que o marketing resolveu favoravelmente a favor da Starbucks e de seus accionistas. De facto, o problema da produtividade nacional não tem que ver apenas com a deficiente qualificação de trabalhadores, com baixos níveis de confiança social entre os portugueses, com a justiça errática e lenta, mas muito mais com a nossa incapacidade de aplicar o marketing em favor da produtividade e da inovação. Um pouco como duas regiões produtoras de vinho, com condições edafo-climáticas similares, trabalhadores e gestores experientes e qualificados. Bordéus e Ribatejo, por exemplo. Infelizmente os vinhos de Bordéus têm uma aceitação internacional (procura) e um valor de venda assaz superiores. Quem é mais produtivo? Igualmente esforçados (valor dos ‘inputs’), os produtores de Bordéus vendem maior quantidade e a maior preço que os do Ribatejo. Logo apropriam maior valor. Na equação da produtividade, Bordéus é muito mais produtiva…Afinal a mesma equação aplicada pela Starbucks nos sucessivos mercados aonde chega. Fatalidade lusa o de fiar consignado ao menor valor? Não deverá ser. Mesma a poderosa Starbucks, pioneira na percepção e na apropriação do marketing, enquanto criador de valor accionista, tem sofrido alguns reveses. No Reino Unido, por exemplo, o país aparentemente mais próximo culturalmente dos EUA, onde as marcas locais (Costa Caffe, Nero, …) adaptaram melhor o modelo norte-americano e conseguiram destronar a Starbucks do pódio. Ou melhor ainda, o que a multinacional portuguesa, Delta, está a fazer com o seu nóvel Delta Lounge, um conceito de loja susceptível de elevar o consumo de café, transformado em Portugal, numa experiência plena de significado para o consumidor. Delta Lounge ou Delta Qool, afinal duas demonstrações de que é possível inovar e capturar valor com o marketing!
www.antonuco.blogspot.com
paulo.marcos@marketinginovador.com
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Paulo Gonçalves Marcos, Economista, gestor de empresas e professor universitário
O luxo bebe-se quente!
Com mais de quinze mil lojas espalhadas pelo mundo, a Starbucks veio transformar o consumo de café.Paulo Gonçalves Marcos
Nas últimas semanas a comunicação social tem-nos dado a conhecer da chegada da cadeia de cafetarias Starbucks a Portugal, relatando-nos algo sobre as origens da mesma e os planos de expansão da empresa para o mercado português. Contudo, gostaria de começar por desafiar os leitores a pensarem no significado estratégico que a Starbucks representa. Por fim, uma pequena reflexão sobre o que podemos aprender com esta empresa, com o fito de incrementar a produtividade nacional. Com mais de quinze mil lojas espalhadas pelo mundo, a Starbucks veio transformar o consumo de café, de uma mera banalidade para um luxo, cobrando dez vezes mais que os seus concorrentes locais. Vale então a pena ver como a empresa articulou três conceitos que lhe deram uma vantagem concorrencial ímpar: café excelente; instalações físicas e ambiente de consumo. Quanto ao café, inspirada na melhor tradição dos expressos italianos, procurou-a replicar e melhorar. Grãos de café comprados nas melhores regiões do planeta, funcionários (“baristas”, na melhor tradição italiana) apreciadores e conhecedores de café, utensílios e produtos para venda (moinhos, sacos em grão, canecas térmicas). Tudo a reforçar a percepção de um local onde se percebe e respira café, no melhor sentido ‘gourmet’. As instalações físicas são também singulares. Em contraponto às cafetarias tradicionais, barulhentas e fumarentas, mal iluminadas, as lojas Starbucks são o oposto: montras grandes, sofás acolhedores que convidam a sentar e a beber calmamente, algumas revistas sobre moda e estilo dispersas criteriosamente, iluminação forte. Um convite descarado a sentar à janela e ver e ser visto pelos transeuntes. Consumo conspícuo no seu melhor! Por fim, o ambiente da Loja. Uma música de fundo de tipo ‘chill out’, ausência de fumo, pessoas com bom aspecto, tudo a convidar a desfrutar de uma pausa relaxante. À azáfama diária, a Starbucks contrapõe a indulgência do tempo e do espaço. Em suma, beber um café expresso deixa de ser um acto de consumo de cinquenta cêntimos e trinta segundos e passa a ser uma experiência de 5 euros! Ou a forma de aumentar o valor de algo em dez vezes mais, num produto tendencialmente indiferenciado. Dito de outra forma, uma questão de produtividade que o marketing resolveu favoravelmente a favor da Starbucks e de seus accionistas. De facto, o problema da produtividade nacional não tem que ver apenas com a deficiente qualificação de trabalhadores, com baixos níveis de confiança social entre os portugueses, com a justiça errática e lenta, mas muito mais com a nossa incapacidade de aplicar o marketing em favor da produtividade e da inovação. Um pouco como duas regiões produtoras de vinho, com condições edafo-climáticas similares, trabalhadores e gestores experientes e qualificados. Bordéus e Ribatejo, por exemplo. Infelizmente os vinhos de Bordéus têm uma aceitação internacional (procura) e um valor de venda assaz superiores. Quem é mais produtivo? Igualmente esforçados (valor dos ‘inputs’), os produtores de Bordéus vendem maior quantidade e a maior preço que os do Ribatejo. Logo apropriam maior valor. Na equação da produtividade, Bordéus é muito mais produtiva…Afinal a mesma equação aplicada pela Starbucks nos sucessivos mercados aonde chega. Fatalidade lusa o de fiar consignado ao menor valor? Não deverá ser. Mesma a poderosa Starbucks, pioneira na percepção e na apropriação do marketing, enquanto criador de valor accionista, tem sofrido alguns reveses. No Reino Unido, por exemplo, o país aparentemente mais próximo culturalmente dos EUA, onde as marcas locais (Costa Caffe, Nero, …) adaptaram melhor o modelo norte-americano e conseguiram destronar a Starbucks do pódio. Ou melhor ainda, o que a multinacional portuguesa, Delta, está a fazer com o seu nóvel Delta Lounge, um conceito de loja susceptível de elevar o consumo de café, transformado em Portugal, numa experiência plena de significado para o consumidor. Delta Lounge ou Delta Qool, afinal duas demonstrações de que é possível inovar e capturar valor com o marketing!
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Paulo Gonçalves Marcos, Economista, gestor de empresas e professor universitário
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