http://www.linkedin.com/in/paulomarcos
Crato vergou os sindicatos dos professores ao convocar TODOS os professores para as vigilâncias de exames...a greve saldou-se por um fiasco. Os pais não gostaram do desrespeito dos professores ao tentarem boicotar o dia de exames de seus filhos.
Depois veio a greve geral, mas as aulas já tinham terminado, por isso pouca ou nenhuma mossa fez...mais a mais porque os exames desse dia tinham sido antecipados um dia.
Finalmente os sindicatos e o ministério, no dia seguinte ao da greve geral, anunciam um acordo:
- aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais não se fará à conta da componente lectiva (ou seja, os professores não darão mais aulas)....portanto, ninguém pode verificar ou afiançar que os professores vão mesmo trabalhar mais cinco horas por semana...;
- requalificação/mobilidade dos professores não antes de 2015....
Os sindicatos adiaram um ano a questão da mobilidade especial para as dezenas de milhares de professores tornados excedentários pela quebra de nascimentos...De facto, apesar de Portugal ter enriquecido nas últimas décadas, e de o nível de vida ter atingido o seu pico mais alto, NUNCA tivémos tão poucos nascimentos...
Daqui a um ano os Sindicatos tentarão fazer novas e selvagens greves para adiarem mais um ano a entrada em vigor da mobilidade especial dos professores...
Crato, o ministro, ficou todo contente com o acordo...ganhou um ano de paz nas escolas...e assim como assim em 2014 ele não tencionava aplicar a mobilidade especial...pois tem uma folga de 30.000 professores contratados (temporários) que vai continuar a reduzir...e ganhou que os Sindicatos aceitassem a mobiliade dos professores...conquanto não antes de 2015...quando Crato a tencionava aplicar!
Claro que Crato ganhou em toda a linha...Os Sindicatos dos professores também podem cantar vitória...pois serão os professores temporários e não os de vínculo sem termo a pagar o ajustamento demográfico...
Perdeu o país porque as outras corporações e sindicatos perceberam que podem adiar a mobilidade especial....e o problema é que nos juízes, militares, forças policiais, auxiliares, administrativos, etc, não temos a folga dos temporários como existe na educação...o país tem que reduzir a sua despesa pública e para isso vai ter que reduzir a folha salarial na administração estatal...como o Tribunal Constitucional não deixa reduzir salários e pensões...a solução única será a de reduzir o número de efectivos...mas agora, repito, os sindicatos vão forçar o conflito para que a redução não se faça entre os seus associados mas sim entre outros....
Lutamos por uma banca saudável e solidária. Lideramos o melhor sistema de saúde em Portugal. Gostamos de coisas boas e com estilo. De produtos e serviços únicos. De pessoas com convicções e de uma boa conversa. De vinhos bons, que não têm que ser caros. Gostamos do ar livre, do mar e do sol. Do design e boa arquitectura. Achamos que a Economia, Política e a Fé (seja lá o que isso for) fazem o mundo girar. Adoramos o Benfica. Amamos os nossos filhos.
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segunda-feira, julho 01, 2013
quarta-feira, junho 05, 2013
Nogueira? Vai dar aulas, malandro!
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O inefável Mário Nogueira já terá sido professor do secundário, em tempos muito remotos...Profissionalizou-se, enquanto sindicalista. E não lecciona há muito tempo...
Agora quer que os professores façam greve aos exames nacionais e às avaliações...
Por este tipo de pessoas e de ideias é que o nosso país amarga violentamente...onde estão os superiores interesses das crianças? E os dos pais das crianças?
Por gente que nos quer fazer reféns, de uma qualquer luta partidária, só tenho uma coisa a dizer: vai trabalhar, malandro!
Se os titulares de cargos políticos e públicos têm limitação de mandatos, porque motivo o Sr. Mário Nogueira não volta a ser um mero professor?
É que a eternização em funções retira clarividência aos titulares...E leva-os a colocarem interesses privados e partidários acima do Bem Público. Este, e mais nenhum, deveria ser o pilar norteador de quem tem pretensões a exercer funcções e cargos de alta responsabilidade pública...
Nogueira? Vai dar aulas, malandro!
O inefável Mário Nogueira já terá sido professor do secundário, em tempos muito remotos...Profissionalizou-se, enquanto sindicalista. E não lecciona há muito tempo...
Agora quer que os professores façam greve aos exames nacionais e às avaliações...
Por este tipo de pessoas e de ideias é que o nosso país amarga violentamente...onde estão os superiores interesses das crianças? E os dos pais das crianças?
Por gente que nos quer fazer reféns, de uma qualquer luta partidária, só tenho uma coisa a dizer: vai trabalhar, malandro!
Se os titulares de cargos políticos e públicos têm limitação de mandatos, porque motivo o Sr. Mário Nogueira não volta a ser um mero professor?
É que a eternização em funções retira clarividência aos titulares...E leva-os a colocarem interesses privados e partidários acima do Bem Público. Este, e mais nenhum, deveria ser o pilar norteador de quem tem pretensões a exercer funcções e cargos de alta responsabilidade pública...
Nogueira? Vai dar aulas, malandro!
quinta-feira, julho 12, 2012
Greve...contra os pobres e os remediados...
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Era uma vez um país que com o dinheiro dos impostos cobrados aos seus cidadãos pagou a educação de médicos. Por razões várias, mas as mais importantes a fragilidade e a corrupção do sistema político, deixou que a Ordem profissional desses médicos decidisse, durante quase 30 anos, no número de vagas que as Universidades podiam abrir para Medicina.
Os privados tentaram ofertar cursos de Medicina, mas nunca a Ordem autorizou...nem o Ministério da Educação...
Em 30 anos, um punhado pequeno de profissionais, auferiu de uma educação à borla, tem rendimentos acima da média do mercado (para a mesma qualificação) e sujeitam os pobres e os remediados a suas greves...
Parafraseando uma canção célebre dos Xutos e Pontapés:
"Não pode ser, não pode ser...está tudo louco...falta-me o ar e o emprego para cá ficar..."
Era uma vez um país que com o dinheiro dos impostos cobrados aos seus cidadãos pagou a educação de médicos. Por razões várias, mas as mais importantes a fragilidade e a corrupção do sistema político, deixou que a Ordem profissional desses médicos decidisse, durante quase 30 anos, no número de vagas que as Universidades podiam abrir para Medicina.
Os privados tentaram ofertar cursos de Medicina, mas nunca a Ordem autorizou...nem o Ministério da Educação...
Em 30 anos, um punhado pequeno de profissionais, auferiu de uma educação à borla, tem rendimentos acima da média do mercado (para a mesma qualificação) e sujeitam os pobres e os remediados a suas greves...
Parafraseando uma canção célebre dos Xutos e Pontapés:
"Não pode ser, não pode ser...está tudo louco...falta-me o ar e o emprego para cá ficar..."
quinta-feira, março 22, 2012
Eu trabalho hoje...!!!
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Tenho orgulho em trabalhar hoje. Eu sou um trabalhador, no sentido de que vivo do que trabalho. E tenho a sorte de ter trabalho e a força de ninguém me coagir a não trabalhar hoje.
Porque esta greve serve os interesses dos profissionais das greves e de poucos que chantageiam os muitos que querem trabalhar.
Tenho orgulho em trabalhar hoje. Eu sou um trabalhador, no sentido de que vivo do que trabalho. E tenho a sorte de ter trabalho e a força de ninguém me coagir a não trabalhar hoje.
Porque esta greve serve os interesses dos profissionais das greves e de poucos que chantageiam os muitos que querem trabalhar.
terça-feira, novembro 22, 2011
A Nação dos Direitos...e o trabalho?
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Artigo do Professor Paulo Pinho hoje no Jornal de Negócios.
Lúcido. Funcionário público. Desalinhado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=520877
segunda-feira, novembro 08, 2010
Greve Geral...à japonesa? Quem me dera...
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Acredito que a greve é um direito. Mas também que acarreta um dever. O de não prejudicar os outros. O de evitar o dano a terceiros. E este é para mim o critério decisivo para dizer se uma greve é justa ou não.
E penso que a Greve Geral da função pública (sim, porque no sector privado poucas ou nenhumas greves serão feitas) não respeita os outros de forma conveniente. Vai punir os trabalhadores que moram longe do trabalho e não têm automóvel (e estacionamento para ele no meio da cidade...). Vai punir os que trabalham por conta de outrém mas não quiseram ou puderam fazer greve....vai punir os que trabalham nas pequenas empresas que não se podem dar ao luxo de fechar as portas....sem clientes não terão quem lhes pague o salário....
Querem protestar contra o Governo? E que tal fazerem à moda japonesa? Quando os trabalhadores de uma empresa ou de Estado japonês fazem greve....usam uma faixa negra em volta do braço....Estão de luto....quando muitos ou quase todos os trabalhadores o fazem é uma vergonha, intolerável, para os dirigentes, gestores ou governantes. Não raro conduzem a demissões (e por vezes a suicídios dos dirigentes). Demissão porque se a esmagadora maioria dos trabalhadores estão de greve (e vão trabalhar normalmente mas usam a braçadeira do luto) isso é sinal que a Liderança está ferida de morte. E o dirigente/político demite-se.
Também poderiam os funcionários públicos complementar a bracadeira com uma enchente de cartas dirigidas ao senhor primeiro ministro...podiam tocar tambores defronte de sua residência, dias a fio...enfim, tudo o que fossse legítimo para mostrar descontentamento mas sem fazerem chantagem e usarem os trabalhadores do sector privado como seus reféns...
Acredito que a greve é um direito. Mas também que acarreta um dever. O de não prejudicar os outros. O de evitar o dano a terceiros. E este é para mim o critério decisivo para dizer se uma greve é justa ou não.
E penso que a Greve Geral da função pública (sim, porque no sector privado poucas ou nenhumas greves serão feitas) não respeita os outros de forma conveniente. Vai punir os trabalhadores que moram longe do trabalho e não têm automóvel (e estacionamento para ele no meio da cidade...). Vai punir os que trabalham por conta de outrém mas não quiseram ou puderam fazer greve....vai punir os que trabalham nas pequenas empresas que não se podem dar ao luxo de fechar as portas....sem clientes não terão quem lhes pague o salário....
Querem protestar contra o Governo? E que tal fazerem à moda japonesa? Quando os trabalhadores de uma empresa ou de Estado japonês fazem greve....usam uma faixa negra em volta do braço....Estão de luto....quando muitos ou quase todos os trabalhadores o fazem é uma vergonha, intolerável, para os dirigentes, gestores ou governantes. Não raro conduzem a demissões (e por vezes a suicídios dos dirigentes). Demissão porque se a esmagadora maioria dos trabalhadores estão de greve (e vão trabalhar normalmente mas usam a braçadeira do luto) isso é sinal que a Liderança está ferida de morte. E o dirigente/político demite-se.
Também poderiam os funcionários públicos complementar a bracadeira com uma enchente de cartas dirigidas ao senhor primeiro ministro...podiam tocar tambores defronte de sua residência, dias a fio...enfim, tudo o que fossse legítimo para mostrar descontentamento mas sem fazerem chantagem e usarem os trabalhadores do sector privado como seus reféns...
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