Lutamos por uma banca saudável e solidária. Lideramos o melhor sistema de saúde em Portugal. Gostamos de coisas boas e com estilo. De produtos e serviços únicos. De pessoas com convicções e de uma boa conversa. De vinhos bons, que não têm que ser caros. Gostamos do ar livre, do mar e do sol. Do design e boa arquitectura. Achamos que a Economia, Política e a Fé (seja lá o que isso for) fazem o mundo girar. Adoramos o Benfica. Amamos os nossos filhos.
quarta-feira, maio 28, 2008
Sessão de autógrafos na Feira do Livro: dia 29.05 pelas 21h
A Feira do Livro, após algumas peripécias, começou no pretérito fim de semana.
Como sempre, um espaço para se observar o que de melhor se publica em Portugal, folhear uns livros, reencontrar amigos e conhecidos, comprar alguns dos que se folheiam...
Obter uns autógrafos e dedicatórias dos autores portugueses...
Eu lá estarei amanhã, a partir das 21h, no Pavilhão da Universidade Católica Editora (Pav. 133) para receber e autografar.
segunda-feira, maio 26, 2008
Sessão de autógrafos na Feira do Livro: dia 29.05 pelas 21h
Na próxima quinta feira, dia 29 de Maio, estarei a partir das 21h, no Pavilhão da Universidade Católica Editora, para autografar o livro "Marketing Inovador" e rever amigos.
Para todos os que têm o livro (mas sem o autógrafo!) e para os que não o têm, muito gosto me dariam se me fossem visitar.
Cumprimentos
Paulo Gonçalves Marcos
sexta-feira, maio 23, 2008
Gestores Desportistas
Gestores desportistas
Correr tem pouco a ver com a participação em provas oficiais e tudo a ver com o treino, sistemático e consistente.Paulo Gonçalves Marcos
Um estudo, cujas conclusões foram recentemente publicadas na imprensa generalista, dava conta que quinze por cento da população portuguesa declarava frequentar, com algum grau de regularidade, um ginásio ou instalações desportivas equivalentes. A minha própria experiência, e algum senso comum, fez-me desconfiar da qualidade das respostas e da presença da síndrome do socialmente correcto, em que os entrevistados responderam aquilo que achavam que ficaria bem dizer e não tanto aquilo que efectivamente fazem. De qualquer forma, é inegável que fazer desporto está na moda. Mérito de muitas agremiações desportivas de cariz popular, primeiro, e da expansão de ginásios modernos, confortáveis e dotados de pessoal licenciado (que fornece acompanhamento metodológico e estímulo aos clientes/praticantes), depois. Mérito também de Carlos Moia, incansável promotor de excelentes iniciativas (meias e mini maratonas sobre as pontes do Tejo em Lisboa), autênticos acontecimentos mediáticos, com benefícios para a saúde dos portugueses e das marcas que o patrocinam. Numa época em que os consumidores se preocupam com a sustentabilidade e a consciência social das marcas, não deixa de ser curiosa a consistência e a inteligência com que algumas apostam naquelas provas, cujo impacto em muito transcende a cidade de Lisboa e o país (atente-se na quantidade de atletas amadores oriundos de Espanha e do Brasil, nomeadamente). Comecei a correr há cerca de dois anos. De forma regular, quotidianamente, dia após dia, num moderno ginásio. A primeira surpresa, a de encontrar uma série de amigos e conhecidos com quem me tinha cruzado havia mais de uma década. Quadros superiores e profissionais liberais. Irreconhecíveis, todos eles. Às notórias adiposidades abdominais de estudante universitário ou jovem quadro, tinha-se sucedido uma compleição física trabalhada. Afinal, todos eles corriam em distâncias de fundo ou meio fundo. Confesso que a ideia me desagradava sobremaneira…correr sem objectivo…esforço desmedido…algo grotesco…Comum a todos, as exigências de profissões extremamente concorrenciais, onde elevados níveis de ‘stress’ e adrenalina são constantes. Grupos profissionais onde os casos de ‘burnout’ psíquico e físico são assaz típicos. Qual praga das ‘cities’ do mundo ocidental. Mas nos meus colegas de manhãs madrugadoras, o cenário era tudo menos típico. E o ‘burnout’ é uma realidade distante, quase que uma curiosidade científica…Depois veio o desafio de me juntar, de experimentar. De sentir os benefícios aeróbicos e anaeróbicos do treino de atletismo. De participar nas mini maratonas, provas várias. Comecei com bastante cepticismo… passaram dois anos e do meio fundo estou a progredir para as provas de fundo. E aprendi quão útil pode ser uma prática sistemática, mas não de alta competição, do atletismo de meio fundo e fundo. Um conjunto de ideias que retive e que gostaria de partilhar com os leitores desta coluna. Correr tem pouco a ver com a participação em provas oficiais e tudo a ver com o treino, sistemático e consistente. Os corredores tendem a ser pessoas com sucesso profissional (quiçá seja uma distorção de percepção da minha parte). Sabem que a sua força de vontade (para arrostar com o cansaço, o frio e o calor, a preguiça,…) é aquilo que os distingue dos outros. Percebem como ninguém o valor de gerir o tempo e as prioridades (de outra forma não existirá programa de treino capaz de resistir às solicitações modernas). E têm uma noção muito premente de como o planeamento (do treino, das cargas de esforço, da táctica de cada corrida) é importante para o seu sucesso profissional, desportivo e pessoal. Por fim, os gestores desportistas aprendem, rapidamente, que meses e meses de preparação aturada, de esforço e dedicação, são necessários para um único dia bem sucedido (aquele em que acabam a prova e preferencialmente com bom tempo). Em síntese, agora que Mourinho e Morais pretendem ensinar os gestores, estes já os tinham adoptado há algum tempo…Silenciosamente, madrugada fora!
www.antonuco.blogspot.com
paulo.marcos@marketinginovador.com
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Paulo Gonçalves Marcos, Economista
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terça-feira, maio 20, 2008
Artigo INESC sobre as Eólicas
Lançamento revista Povos e Culturas, nº 12, dedicado ao Tema do Maio de 68 em Portugal
quarta-feira, maio 14, 2008
OS monges do Tibete...
The supposed "Monks" of
Below in the photo, (taken on the 20th of March by a British communication agency) these Chinese Soldiers can be seen wearing their uniforms, preparing to change into “Monk” apparel and just before the “so called
The real monks who wanted to protest in
Therefore, it is evident, that this was all a covert operation in order to denigrate the image of Tibetan Monks and what they stand for “PEACE”
This is an irrefutable photo and has travelled through many European Countries.
Let’s just see if it can cross the
Please pass it on! (Translation SF)
terça-feira, maio 06, 2008
Rebate checks and the Economy
May 6: Economic Risk - Americans Divided Over Whether Rebate Checks Will Stimulate the Economy
Location: Rochester
Author: RiskCenter Staff
Date: Tuesday, May 6, 2008
Rebate checks began hitting bank accounts last week and will be arriving in mailboxes with the hope that they will stimulate the economy. Americans, however, are split on whether they actually will do so. Just under half (48%) of U.S. adults do not believe that spending their tax rebates will help stimulate the economy while 45 percent believe that the checks will stimulate the economy.
These are some of the results of a nationwide Harris Poll of 2,529 U.S. adults surveyed online between April 7 and 15, 2008 by Harris Interactive.
There is also a political difference in what Americans believe with regard to the rebate checks. Perhaps not surprisingly, Republicans are more likely than Democrats to think these checks will provide an economic stimulus (62% versus 36%).
Independents, however, lean a bit more towards the Democrats on this issue as half of Independents say the checks will not stimulate the economy while two in five (42%) believe they will. While a 53 percent majority of Conservatives also believe these checks will help stimulate the economy, this number is a lot lower than it is for Republicans.
Almost three-quarters of Americans (73%) believe they will be getting checks, while 14 percent say they do not anticipate receiving one and 13 percent are not sure. Those with household incomes between $35,000 $49,999 and $50,000 - $74,999 are the income groups who are most likely to believe they will receive these rebates (81% and 85% respectively).
How the Checks will be Spent
While the government hopes that the checks will be spent to spur the economy, the reality may be quite different. Almost two in five (38%) say they will use some of the rebate checks to reduce their non-mortgage debt and paying off bills or credit cards followed by 35 percent who are going to add some of the rebate to their cash savings.
In fact, 21 percent of those getting checks will be using somewhere between three-quarters and the entire rebate amount towards reducing debt. One in five of those who are getting checks say they will use some of their rebate for other things they have wanted to buy (21%) and taking a trip for leisure purposes (20%). Further down the list are spending on home improvements (17%) and going to restaurants or dining out (16%).
One in ten or less of those getting checks say they will spend part of their rebate check on: technology devices, such as a computer or TV (10%); entertainment events or devices (10%); donating to charity (8%); education for themselves or their family (6%); paying down mortgages (5%); investing in stocks or mutual funds (4%); and indulging in a spa treatment (2%).
So What?
As it stands now, much of the rebates will end up deposited in savings or being mailed to credit card issuers. But, with retailers ramping up advertising geared towards helping Americans to spend these rebate checks, some of the best intentions of saving or paying off debt may change. If it does, that might help jump start the economy. By the end of the summer, what Americans do with these checks will be clear and we’ll see where we stand then.
Sinal do tempo?
Sinal do tempo?
Despedir um CEO pode custar mais que o pacote de indemnização que lhe possa ser atribuído, se não for feito com a celeridade adequada.Paulo Gonçalves Marcos
Os últimos meses têm sido pródigos em notícias e artigos sobre directores-gerais, administradores delegados, presidentes directores gerais ou CEO despedidos. E este jornal tem dado o devido destaque a estes casos. Por vezes, em jornais menos sérios, o relevo tem sido dado aos aspectos folclóricos associados ao ‘severance pay’ ou, em linguagem panfletária, aos milhões que as empresas pagam para se verem livres do seu dirigente executivo máximo. Merril Lynch e UBS, dois dos mais célebres bancos do mundo, são apenas alguns dos mais recentes e notórios exemplos de CEO destituídos. Imprudência na gestão de riscos, má avaliação das perdas potenciais derivadas do ‘subprime’ e a incapacidade de implementarem e controlarem efectivos sistemas de ‘compliance’, estão na base dos prejuízos de magnitude histórica que ambos os bancos revelaram e que levou ao despedimento dos seus executivos de topo. Saber despedir um CEO é uma das principais atribuições de um órgão de administração/alta direcção. Contudo, como amiúde o CEO é escolhido pelo mesmo órgão de administração a quem incumbe o seu despedimento, os seus membros passam por um processo por etapas: negação do problema (foi azar; a culpa é do mercado); embaraço (por terem escolhido aquele que agora querem despedir) e, por fim, como dar as más notícias permitindo ao CEO salvar a face e à empresa e seus colaboradores minimizarem as distracções. Ou seja, despedir um CEO pode custar muito mais que o mero pacote de indemnização que lhe possa ser atribuído, se não for feito com a celeridade adequada. Sem tergiversações. E importa estabelecer as políticas e os procedimentos para evitar a repetição da ocorrência no futuro. Muitos despedimentos, desta vaga recente, teriam sido evitados se a preocupação aquando da escolha tivesse sido maior. A principal preocupação do órgão de gestão, antes de recrutar e seleccionar um novo CEO, deverá ser a de estabelecer os atributos de “interacção com outro” e “afinidade cultural” entre o candidato a CEO e a organização que se propõe gerir. Isto porque a incapacidade de ouvir os outros, mesmo aqueles com opiniões contrárias às suas, é um atributo frequentemente ignorado pelos CEO com desempenho medíocre. Tendem a rodear-se de amigos, incapazes de transmitirem as más notícias. E a fazerem gestões autistas, destruidoras de valor. Um CEO sem visão estratégica, incapaz de ouvir os outros e de pensar a organização para além do curto prazo, é capaz de condenar uma instituição à derrocada. Seja um banco ou um clube de futebol…Os casos recentes de dois clubes empresas de um pequeno país europeu são emblemáticos da demissão dos dirigentes (directores do clube e administradores da sociedade anónima desportiva) em exercerem em pleno a sua capacidade e autoridade de demitir o presidente (o CEO!). Num caso, o clube e a sua SAD, apesar de terem conseguido ser campeões há um lustro atrás, feito inédito e não mais repetido, endividou-se para além da sua capacidade de fazer face aos encargos da dívida: o resultado previsível? O desaparecimento… que os investidores milagrosos surgidos do nada só tornam mais evidente e inexorável… Noutro, mais histórico e de uma cidade mais a sul, com um palmarés mais valioso, o passivo triplicou; construiu-se um estádio demasiado grande (quase sempre com casa a metade), venderam-se os melhores jogadores, despediram-se treinadores, e depois de alguma euforia populista em torno da angariação de novos associados (o ‘kit’, essa famosa panaceia…), a realidade do futuro próximo vai ditar uma fuga para a frente, com um CEO obstinado em permanecer no lugar e em tudo querer decidir sozinho (apesar de nomear um director desportivo, sem experiência nem preparação técnica…), rumo imparável a uma “belenização”. Está na hora de os directores eleitos e os administradores assumirem as suas responsabilidades…Chega de negação da evidência…Se a UBS e a Merril Lynch conseguiram…
www.antonuco.blogspot.com
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Paulo Gonçalves Marcos, Economista