Assisti ontem pelas 18 horas a uma palestra do Dr. António Amorim, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Subordinada ao tema da Evolução do Sector Corticeiro Português.
Confesso que gostei vivamente. Alguns aspectos que contribuiram para o sucesso:
- atmosfera "cosy", em sala pequena mas acolhedora, com belos e confortáveis sofás em couro castanho escuro; jornais e revistas de Ciência Política adornavam as extremidades e as paredes da sala;
- a assistência era um misto de estudantes de Ciência Política e de professores de Gestão e Ciência Política com jornalistas e politólogos;
- o orador (presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim) que expôs de forma simples (que não simplista) um conjunto de ideias importantes sobre o sector da cortiça.
Entre as principais ideias, destaco:
- Portugal produz 54% da matéria-prima mundial mas processa cerca de 70% dos produtos de cortiça;
- as rolhas para a indústria viti-vinícola representam cerca de 60% do volume de negócios do sector (mas apenas 54% da Corticeira Amorim (CA));
- a ameaça dos vedantes sintéticos continua activa e constitui o principal desafio do sector; um elevado investimento em Investigação e Desenvolvimento e Marketing (junto dos líderes de opinião: jornalistas, chefes de compras das grandes cadeias de distribuição inglesas, enólogos, etc) permitiu demonstrar as fragilidades das rolhas de plástico, por um lado, e melhorar a qualidade das rolhas de cortiça enquanto vedantes;
- adicionalmente a Corticeira Amorim (CA) lançou um modelo mais barato de rolha para combater pelo preço as rolhas de plástico no sector dos vinhos "básicos" (que valem metade do mercado mundial de vinhos);
- ao mesmo tempo que este esforço permitiu estabilizar a quota de mercado dos vendantes de plástico (cerca de 7% do mercado mundial) assistiu-se à emergência das roscas de alumínio...
- por enquanto confinadas a uma posição menor (menos de 2% do mercado mundial) revelam contudo uma taxa de crescimento muito acentuada;
- este esforço de IeD e Marketing vai originar uma brutal consolidação do sector exportador corticeiro de rolhas; das actuais 15 empresas, o orador prevê menos de metade nos próximos anos;
- a Corticeira Amorim tem cerca de 28% a 30% de quota de mercado mundial da transformação da cortiça; é cerca de 9 vezes maior que a segunda maior empresa mundial (também portuguesa);
- os revestimentos de cortiça representam cerca de 16% do negócio da CA;
- os revestimentos de cortiça representam apenas 0,6% do total do sector de revestimentos à escala mundial; a sua maior aceitação é nos países do Norte da Europa;
- em Portugal têm uma menor aceitação por um preconceito cultural: há 30 anos quando a cortiça era barata foi o material de eleição para os revestimentos das habitações sociais... mais a mais com a denominação de corticite...
- está em curso um investimento industrial da CA na China em associação com um parceiro local, para produzir rolhas usando um material vegetal similar à cortiça quanto às suas características (conquanto bastante diferente do ponto de vista molecular);
- actualmente a CA está presente em 92 países do mundo, com várias formas: delegações comerciais, escritórios, unidades industriais, agentes e distribuidores locais, etc;
- na China, até agora com 3 escritórios de natureza comercial, tendo como principais clientes os industriais de volantes de badmington (feitos com uma base de borracha e cortiça a que se adicionam 12 penas de ganso) e de canas de pesca (para os cabos das mesmas, se e quando feitos de cortiça particularmente eficazes para obviar à transpiração das mãos).
Lutamos por uma banca saudável e solidária. Lideramos o melhor sistema de saúde em Portugal. Gostamos de coisas boas e com estilo. De produtos e serviços únicos. De pessoas com convicções e de uma boa conversa. De vinhos bons, que não têm que ser caros. Gostamos do ar livre, do mar e do sol. Do design e boa arquitectura. Achamos que a Economia, Política e a Fé (seja lá o que isso for) fazem o mundo girar. Adoramos o Benfica. Amamos os nossos filhos.
sábado, fevereiro 26, 2005
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
O Benfica perdeu... expectável
Face a uma equipa russa dotada de poderoso orçamento. Com bons jogadores e fisicamente frescos. Vários de classe internacional.
Curiosamente este CSKA é patrocinado por uma companhia petrolífera russa cujo accionista principal é também o accionista maioritário do Chelsea. O valor do patrocínio das camisolas é de 20 milhões de euros anuais, maior do que o valor que a Siemens paga ao Real Madrid.
Curiosamente este CSKA é patrocinado por uma companhia petrolífera russa cujo accionista principal é também o accionista maioritário do Chelsea. O valor do patrocínio das camisolas é de 20 milhões de euros anuais, maior do que o valor que a Siemens paga ao Real Madrid.
Vigilância sobre as propostas eleitorais
A Revista Visão, saída ontem, resumo as principais promessas do Eng. Sócrates feitas ao longo de sucessivos discursos na campanha eleitoral.
É uma boa base de partida para alguém construir um "Barómetro de Cumprimento de Promessas Eleitorais".
É uma boa base de partida para alguém construir um "Barómetro de Cumprimento de Promessas Eleitorais".
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
E depois do adeus: artigo Dr. Arnaldo Gonçalves. Texto de hoje do jornal Tribuna de Macau
E depois do adeus
Os resultados das legislativas do último fim-de-semana confirmam algumas evidências que aqui fui relatando, ao longo dos meses e trazem algumas novidades à vida política portuguesa. Representam, disse na semana passada, o fecho de um ciclo político, mas não correspondem ao início propriamente de um novo, no sentido que não rompem com o passado, mas são uma sua continuação. Entreabrem pistas interessantes, mas não desenham vias de ruptura com o que são as pechas de um sistema de representação que abriu costuras que dificilmente sararão.
Quando olhei para os resultados segunda-feira de manhã a primeira impressão que tive foi a sensação do dêja vu: uma esquerda maioritária no Parlamento, em ebulição nos sindicatos e nas associações de base; um centro-direita com o resultado mais desastrado em trinta anos de democracia, em recuo atabalhoado com uma liderança decapitada; um Presidente interventor, jubiloso com a reinterpretação [pelos vistos aplaudida nas urnas] dos seus poderes constitucionais; o país previsivelmente dividido entre a legitimidade do sufrágio universal atribuído inequivocamente ao PS para governar com maioria e a promessa do desafio na própria noite eleitoral, nas ruas e nas empresas, por comunistas e bloquistas, de qualquer iniciativa que vise beliscar o status quo em que o país, aparentemente, se revê. Chamado a votos o país disse da sua justiça e escolheu maioritariamente o partido que vai dirigir o nosso destino nos próximos quatro anos. A escolha não me espantou, apenas a sua extensão, que não previ.
O grande vencedor da noite eleitoral foi, inequivocamente, José Sócrates. Recordo as palavras que escrevi, nesta coluna, a 2 de Dezembro: “Sócrates tem condições pessoais para ser um bom primeiro-ministro pelo seu estilo jovem, irrequieto, convincente e carismático[...] a sua candidatura é uma lufada de ar fresco até porque os portugueses estão dispostos a tudo arriscar para se libertarem de um governo inapto e de um primeiro-ministro voraz. Mesmo que isso conduza a um novo ciclo de irresponsabilidade política ao sabor dos acontecimentos e das sondagens”.
Os grandes derrotados da noite, Santana Lopes e o centro-direita, definitivamente não o perceberam. Deixaram-se enredar na verbalização dos slogans vazios, no apregoar da superioridade moral das suas convicções e da “obra feita”. O que se revelou uma total estupidez. Em democracia não há lugar para a superioridade moral dos valores, mas apenas para o confronto dos projectos políticos e para o julgamento dos resultados no fecho de cada ciclo de governação. É ao desempenho a que os eleitores efectivamente se reportam não a qualquer wishful thinking.
Não existe, assim, essa coisa extraordinária como os valores democrata-cristãos apregoados por Paulo Portas. Pelo menos num país católico que recentemente encheu Fátima para render homenagem a um dos seus ícones, isso não faz qualquer sentido. São coisas diferentes, a fé e a luta política e apenas espíritos destorcidos podem ao identificá-los, querer ganhar dividendos.
O país quis, a meu ver, andar para a frente. Cortar cerce com o pessimismo, com as más notícias, com a lógica do aperto pelo aperto. Favoreceu quem lhe mostrou outro mundo, outras hipóteses, porventura falaciosas. O eleitorado não se deixou convencer por políticas de contenção dilatadas no tempo, por sacrifícios sine die, por muito que os números o expliquem e o governador do Banco de Portugal os valide. Governar é gerir problemas de pessoas de carne e osso, não aplicar, mecanicamente, modelos e soluções macroeconómicas desenhadas no papel. O eleitorado puniu nas urnas quem as quer prosseguir, teimosa e cegamente. Fê-lo, uma primeira vez, em meados dos anos 80 quando derrotou as políticas restritivas de Mário Soares [e Ernâni Lopes] e abriu caminho para a maioria absoluta de Cavaco Silva. Repete-o, agora, vinte anos depois, com Durão Barroso e Santana Lopes abrindo o espaço para a maioria absoluta de José Sócrates e do PS. Equivocou-se o eleitorado? Provavelmente, mas é ele, em última instância, quem manda.
Ainda é cedo para fazer paralelos com o passado recente e tecer prognósticos quanto ao provável desempenho de José Sócrates e do seu governo. O jovem político tem qualidades [que sublinhei], mas não governará sozinho. Terá uma equipa e executores das suas orientações. Os governos não são unicéfalos. São equipas, estilos e versatilidades. Os primeiros-ministros são cada vez mais reflexo desse trabalho em equipa, mais que protagonistas solitários. Estejamos atentos, portanto, aos indigitados vice-primeiros-ministros e aos ministros das finanças e da economia.
É salutar, em democracia, que os novos governos usufruam de um crédito de confiança nos meses que se seguem à vitória nas eleições. É razoável que os comentadores lhes concedam, também, esse crédito e benevolência. O comentador, mesmo quando tem convicções políticas fortes, deve assegurar a independência e o balanceamento dos seus juízos. Sem necessidade de se proclamar uma abstencionista não pode nem deve ser uma câmara de eco partidária. O comentador não faz por isso grandes amigos. Os idiotas normalmente avaliam o mérito do que sai escrito pelo grau de aderência às suas ideias. Os “bons” são os que se identificam com as paixões clubistas, mesmo as mais irrealistas, os “outros” não prestam. Não é importante, contudo, que o comentador tenha razão. O exercício da opinião escrita ou falada não é uma ciência exacta, como aliás o não é a ciência política. É uma ponderação, uma avaliação normalmente intuitiva. O importante é que o comentador se eleva acima das paixões e tenha a vontade e o discernimento de dizer o que pensa.
No campo liberal é agora tempo do PSD arrumar a casa, ganhar uma nova liderança e desenvolver uma oposição forte e consistente no parlamento, afinal a casa da democracia. O actual presidente do partido deu um sinal importante quanto à necessidade de renovação ao demitir-se da liderança abrindo caminho para a regeneração indispensável. O país exige-o, os próximos combates eleitorais, autárquicas e presidenciais, impõem-no.
* Especialista em Relações Internacionais. Escreve neste espaço às quintas-feiras.
Os resultados das legislativas do último fim-de-semana confirmam algumas evidências que aqui fui relatando, ao longo dos meses e trazem algumas novidades à vida política portuguesa. Representam, disse na semana passada, o fecho de um ciclo político, mas não correspondem ao início propriamente de um novo, no sentido que não rompem com o passado, mas são uma sua continuação. Entreabrem pistas interessantes, mas não desenham vias de ruptura com o que são as pechas de um sistema de representação que abriu costuras que dificilmente sararão.
Quando olhei para os resultados segunda-feira de manhã a primeira impressão que tive foi a sensação do dêja vu: uma esquerda maioritária no Parlamento, em ebulição nos sindicatos e nas associações de base; um centro-direita com o resultado mais desastrado em trinta anos de democracia, em recuo atabalhoado com uma liderança decapitada; um Presidente interventor, jubiloso com a reinterpretação [pelos vistos aplaudida nas urnas] dos seus poderes constitucionais; o país previsivelmente dividido entre a legitimidade do sufrágio universal atribuído inequivocamente ao PS para governar com maioria e a promessa do desafio na própria noite eleitoral, nas ruas e nas empresas, por comunistas e bloquistas, de qualquer iniciativa que vise beliscar o status quo em que o país, aparentemente, se revê. Chamado a votos o país disse da sua justiça e escolheu maioritariamente o partido que vai dirigir o nosso destino nos próximos quatro anos. A escolha não me espantou, apenas a sua extensão, que não previ.
O grande vencedor da noite eleitoral foi, inequivocamente, José Sócrates. Recordo as palavras que escrevi, nesta coluna, a 2 de Dezembro: “Sócrates tem condições pessoais para ser um bom primeiro-ministro pelo seu estilo jovem, irrequieto, convincente e carismático[...] a sua candidatura é uma lufada de ar fresco até porque os portugueses estão dispostos a tudo arriscar para se libertarem de um governo inapto e de um primeiro-ministro voraz. Mesmo que isso conduza a um novo ciclo de irresponsabilidade política ao sabor dos acontecimentos e das sondagens”.
Os grandes derrotados da noite, Santana Lopes e o centro-direita, definitivamente não o perceberam. Deixaram-se enredar na verbalização dos slogans vazios, no apregoar da superioridade moral das suas convicções e da “obra feita”. O que se revelou uma total estupidez. Em democracia não há lugar para a superioridade moral dos valores, mas apenas para o confronto dos projectos políticos e para o julgamento dos resultados no fecho de cada ciclo de governação. É ao desempenho a que os eleitores efectivamente se reportam não a qualquer wishful thinking.
Não existe, assim, essa coisa extraordinária como os valores democrata-cristãos apregoados por Paulo Portas. Pelo menos num país católico que recentemente encheu Fátima para render homenagem a um dos seus ícones, isso não faz qualquer sentido. São coisas diferentes, a fé e a luta política e apenas espíritos destorcidos podem ao identificá-los, querer ganhar dividendos.
O país quis, a meu ver, andar para a frente. Cortar cerce com o pessimismo, com as más notícias, com a lógica do aperto pelo aperto. Favoreceu quem lhe mostrou outro mundo, outras hipóteses, porventura falaciosas. O eleitorado não se deixou convencer por políticas de contenção dilatadas no tempo, por sacrifícios sine die, por muito que os números o expliquem e o governador do Banco de Portugal os valide. Governar é gerir problemas de pessoas de carne e osso, não aplicar, mecanicamente, modelos e soluções macroeconómicas desenhadas no papel. O eleitorado puniu nas urnas quem as quer prosseguir, teimosa e cegamente. Fê-lo, uma primeira vez, em meados dos anos 80 quando derrotou as políticas restritivas de Mário Soares [e Ernâni Lopes] e abriu caminho para a maioria absoluta de Cavaco Silva. Repete-o, agora, vinte anos depois, com Durão Barroso e Santana Lopes abrindo o espaço para a maioria absoluta de José Sócrates e do PS. Equivocou-se o eleitorado? Provavelmente, mas é ele, em última instância, quem manda.
Ainda é cedo para fazer paralelos com o passado recente e tecer prognósticos quanto ao provável desempenho de José Sócrates e do seu governo. O jovem político tem qualidades [que sublinhei], mas não governará sozinho. Terá uma equipa e executores das suas orientações. Os governos não são unicéfalos. São equipas, estilos e versatilidades. Os primeiros-ministros são cada vez mais reflexo desse trabalho em equipa, mais que protagonistas solitários. Estejamos atentos, portanto, aos indigitados vice-primeiros-ministros e aos ministros das finanças e da economia.
É salutar, em democracia, que os novos governos usufruam de um crédito de confiança nos meses que se seguem à vitória nas eleições. É razoável que os comentadores lhes concedam, também, esse crédito e benevolência. O comentador, mesmo quando tem convicções políticas fortes, deve assegurar a independência e o balanceamento dos seus juízos. Sem necessidade de se proclamar uma abstencionista não pode nem deve ser uma câmara de eco partidária. O comentador não faz por isso grandes amigos. Os idiotas normalmente avaliam o mérito do que sai escrito pelo grau de aderência às suas ideias. Os “bons” são os que se identificam com as paixões clubistas, mesmo as mais irrealistas, os “outros” não prestam. Não é importante, contudo, que o comentador tenha razão. O exercício da opinião escrita ou falada não é uma ciência exacta, como aliás o não é a ciência política. É uma ponderação, uma avaliação normalmente intuitiva. O importante é que o comentador se eleva acima das paixões e tenha a vontade e o discernimento de dizer o que pensa.
No campo liberal é agora tempo do PSD arrumar a casa, ganhar uma nova liderança e desenvolver uma oposição forte e consistente no parlamento, afinal a casa da democracia. O actual presidente do partido deu um sinal importante quanto à necessidade de renovação ao demitir-se da liderança abrindo caminho para a regeneração indispensável. O país exige-o, os próximos combates eleitorais, autárquicas e presidenciais, impõem-no.
* Especialista em Relações Internacionais. Escreve neste espaço às quintas-feiras.
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
Cavaco aposta em maioria absoluta do PS
Título do jornal "Público" da edição de Terça-feira, dia de Carnaval (08.02.2004).
Citando uma fonte anónima mas muito próxima do ex-primeiro ministro. Toda a "estória" é bastante plausível.
Previsivelmente vai ser desmentida formalmente pelo Professor Doutor Cavado Silva.
E fica em maus lençóis o jornal, que se pretende que seja um exemplo de sobriedade. O que terá levado a direcção do jornal a deixar que a capa do jornal tivesse esta notícia em grande destaque?
Citando uma fonte anónima mas muito próxima do ex-primeiro ministro. Toda a "estória" é bastante plausível.
Previsivelmente vai ser desmentida formalmente pelo Professor Doutor Cavado Silva.
E fica em maus lençóis o jornal, que se pretende que seja um exemplo de sobriedade. O que terá levado a direcção do jornal a deixar que a capa do jornal tivesse esta notícia em grande destaque?
A venda dos melhores activos nacionais: desta vez no futebol
Agora vai ser no Benfica. Ninguém me disse mas não custa perceber o porquê: uma meia dúzia de jogadores vão ter os seus passes integrados no fundo de investimento gerido pelo Banif. O déficite de exploração da SAD continua insustentavelmente elevado. O endividamento cresceu, com a hipótese de novo empréstimo obrigacionista com poucas probabilidades de concretização. Ademais o jogador Simão Sabrosa realiza a sua melhor época de sempre, enquanto jogador profissional.
Em suma, existem fortes chances de que pelo menos um dos seguintes saia: Simão Sabrosa, Manuel Fernandes, Miguel, Petit, Luisão. E por ordem decrescente de probabilidade.
That´s my bet, folks!
Em suma, existem fortes chances de que pelo menos um dos seguintes saia: Simão Sabrosa, Manuel Fernandes, Miguel, Petit, Luisão. E por ordem decrescente de probabilidade.
That´s my bet, folks!
campanha eleitoral: faltam 12 dias
Doze dias apenas para as eleições legislativas. Aquilo que me prende mais a atenção:
- a organização das máquinas partidárias, capazes de encherem pavilhões e praças, com muita gente arregimentada e muito colorido (fica sempre bem em televisão);
- a aplicação de metodologias de Marketing moderno às campanhas de PS, PSD, PP e BE;
- conquanto me pareça que o PSD está com um posicionamento assaz diferente dos outros e talvez muito influenciado por uma lógica redutora de marketing, de inspiração brasileira (contrariando o mito, o Brasil não tem um bom marketing mas tão e sómente alguns bons ou muito bons publicitários; o que é curto para o Marketing) que está a dar maus resultados (péssima segmentação; ausência de conhecimento das necessidades, anseios, dúvidas e aspirações de votantes; ...).
- a organização das máquinas partidárias, capazes de encherem pavilhões e praças, com muita gente arregimentada e muito colorido (fica sempre bem em televisão);
- a aplicação de metodologias de Marketing moderno às campanhas de PS, PSD, PP e BE;
- conquanto me pareça que o PSD está com um posicionamento assaz diferente dos outros e talvez muito influenciado por uma lógica redutora de marketing, de inspiração brasileira (contrariando o mito, o Brasil não tem um bom marketing mas tão e sómente alguns bons ou muito bons publicitários; o que é curto para o Marketing) que está a dar maus resultados (péssima segmentação; ausência de conhecimento das necessidades, anseios, dúvidas e aspirações de votantes; ...).
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